Pecados Voluntários & Involuntários
- 23 de nov.
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Atualizado: 23 de nov.

"Quando vocês cometerem pecado involuntário e não cumprirem todos estes mandamentos que o Senhor falou a Moisés," Números 15:22 NAA ....
"Se alguma pessoa cometer pecado involuntário, apresentará uma cabra de um ano como oferta pelo pecado. O sacerdote fará expiação pela pessoa que errou, quando cometer pecado involuntário diante do Senhor, fazendo expiação por ela, e lhe será perdoado. Tanto para o natural dos filhos de Israel como para o estrangeiro que habita no meio deles a lei será a mesma, caso alguém cometer pecado involuntário.
Mas a pessoa que fizer alguma coisa deliberadamente, quer seja dos naturais da terra quer dos estrangeiros, está blasfemando contra o Senhor; tal pessoa será eliminada do meio do seu povo, pois desprezou a palavra do Senhor e desrespeitou o seu mandamento. Essa pessoa será eliminada, e a sua iniquidade será sobre ela." Números 15:27-31
Nos versículos acima como podem ser lidos, Deus dá instruções bem específicas sobre como proceder no caso de pecados involuntários e voluntários, associados apenas a indivíduos (versículos 27-29). Porém nos versículos que antecedem os versículos acima, Deus também fala sobre pecados involuntários que afetam toda a congregação (versículos 22-26), aqueles quando cometidos são encobertos.
Logo, pelas passagens vemos claramente, que sim, existem pecados considerados involuntários e outros considerados pecados involuntários. Porém, duas perguntas essenciais surgem em vista disto: Qual é a diferença entre eles? E que consequências cada um acarreta, dando um ênfase nos pecados involuntários, que acaba sendo o problema que os cristãos enfrentam, ou pelo menos deveriam. Porém, passemos em primeira instância por definir o pecado.
O Que é o Pecado, e Como Surgiu?
Uma definição clara de pecado, encontra-se no livro de 1 João 3:4 onde está escrito, "'Todo aquele que pratica o pecado também transgride a lei, porque o pecado é a transgressão da lei." Portanto, "o pecado é a transgressão da lei." Ou seja, o pecado é a desobediência a lei ou a palavra de Deus. Assim sendo, todas vezes que fazemos o que Deus diz para não fazer, ou não fazemos o que Ele diz para fazer, quer de forma voluntária ou involuntária pecamos.
Segundo o Lexico de Strong's, a palavra traduzida pecado, é a palavra Grega, hamartia, no sentido literal, a palavra significa, "não ter parte" ou "sem quinhão", "perda por não atingir o alvo"; portanto, "pecado é falhar o alvo", não obedecer a palavra de Deus (o alvo). Hamartía é um tipo de pecado que é fundamentalmente "autogerado" ou "auto-empoderado", existindo fora da fé ou da influência de Deus, ou seja nunca causado por Deus.
O léxico topical descreve, "Embora o termo 266 de Strong (hamartia) seja distintamente grego, os escritores do Novo Testamento herdaram a visão do Antigo Testamento sobre o pecado como uma violação do caráter santo e da aliança de Deus (compare Gênesis 4:7; Isaías 59:2). Hamartia reúne toda essa tradição moral-teológica, aparecendo 173 vezes de Mateus a Apocalipse para descrever tanto atos individuais quanto o princípio interior que afasta a humanidade de Deus."
Portanto, o conceito de pecado que João traz em sua epístola ao definir pecado é o mesmo que Moisés tem no texto de Números, que é o nosso texto base, e é mesmo conceito que permea todas as escrituras. O pecado entra no mundo através da desobediência de Adão e Eva, quando tentados por satanas. Este pecado é também conhecido como pecado original.
Romanos 5 resume isso da seguinte maneira, "'Portanto, assim como por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado veio a morte, assim também a morte passou a toda a humanidade, porque todos pecaram. Porque antes de a lei ser dada havia pecado no mundo, mas o pecado não é levado em conta quando não há lei. No entanto, a morte reinou desde Adão até Moisés, mesmo sobre aqueles que não pecaram à semelhança da transgressão de Adão, o qual prefigurava aquele que havia de vir.'" Romanos 5:12-14.
Assim entrou o pecado no mundo através de Adão, e a morte reinou, sem desafios pois não havia lei, mas com Moisés a lei é dada e a morte deixa de reinar, pois o conhecimento da verdade passou a estar disponível. Com esses fundamentos em mente, voltemos ao texto.
Pecados Voluntários vs Involuntários
Deus começa por falar, "- Quando vocês cometerem pecado involuntário e não cumprirem todos estes mandamentos que o Senhor falou a Moisés," (versículo 22). No contexto dessas passagem de Números, pecado involuntário é, "não cumprirem todos estes mandamentos que o Senhor falou a Moisés," de forma involuntária. Pelo texto, vemos a definição dada acima, com base em 1 João reforçada. Portanto, pecado involuntário é não cumprir o que Deus falou, mas sem a intenção prévia de não faze-lo. É errar o alvo sem premeditar, descumprir a palavra sem planear mas por erro ou por ignorância, e etc.
Tudo quanto se encaixa nessa categoria é considerado pecado involuntário. Exemplo biblico séria o caso do Rei Abimelech quando tomou Sara por mulher fruto da mentira de Abraão (Gênesis 20). Porém quanto aos pecados voluntários, seriam os opostos dos Involuntários - são aqueles cometidos com intenção prévia. Exemplo biblico séria o caso de Caim quando assassinou Abel. Deus lhe alertou, ele teve tempo de ser arrpender, porém Caim ignorou (Gênesis 4:1-10). A grande verdade, entretanto, é que os pecados involuntários, apesar de serem involuntários, continuam a ser pecados.
Estes carregam consigo consequências como todo outro pecado, apesar de que o peso é diferente quando comparados aos voluntários, por isso Deus dá direcção de como deveriam ser tratados, dizendo, "Se alguma pessoa cometer pecado involuntário, apresentará uma cabra de um ano como oferta pelo pecado. O sacerdote fará expiação pela pessoa que errou, quando cometer pecado involuntário diante do Senhor, fazendo expiação por ela, e lhe será perdoado. Tanto para o natural dos filhos de Israel como para o estrangeiro que habita no meio deles a lei será a mesma, caso alguém cometer pecado involuntário." Números 15:27-29.
Pecado Involuntário Continua a Ser Pecado
Lembra-te Deus é santo (1 Pedro 1, 16) e nunca vai tomar o culpado por inocente, ainda que a culpa seja involuntária. Está escrito, "O Senhor é tardio em irar-se e rico em bondade; ele perdoa a iniquidade e a transgressão, mas não inocenta o culpado, e visita a iniquidade dos pais nos filhos até a terceira e a quarta geração.” Números 14:18. Porém, Deus tem em conta as intenções do coração, por isso, apesar de não eliminar o julgamento, Ele define castigos diferentes, ou inclusive pode nos parar antes de fazermos coisas piores.
Foi o que Deus fez com o Rei Abimelech, porque de facto ele não sabia que Sara era esposa de Abraão, porém o conceito de tomar uma mulher simplesmente por agradar os seus olhos é cobiça, o que é pecado, ainda que fosse uma pratica comum entre os povos antigos, e como que por via de regra permissiveis aos reis. O carácter de Deus não muda, ele nunca normalizou isto. Portanto, pecados involuntários, continuam sendo pecados, mas O Nosso Deus é justo, e Ele exerce um julgamento diferente a estes quando comparados aos pecados voluntários, mas ainda assim são passíveis de julgamentos. O Senhor Jesus explicou isso os seus discípulos falando como o julgamento se daria naquele grande dia.
Está escrito, "Aquele servo que conheceu a vontade de seu senhor e não se aprontou, nem fez segundo a sua vontade, será punido com muitos açoites. Aquele, porém, que não soube a vontade do seu senhor e fez coisas dignas de reprovação levará poucos açoites. Mas àquele a quem muito foi dado, muito lhe será exigido; e àquele a quem muito se confia, muito mais lhe pedirão." Lucas 12:47-48. Talvez você já ouviu a frase, "pecado na vida do crente deve ser acidente", em outras palavras, essa frase quer dizer que o pecado deve ser involuntário, não programado, não premeditado, mas verdadeiros acidentes; contudo continuam a ser pecados.
A boa notícia é que assim como no antigo testamento o povo ou o pecador poderia fazer uma oferta para o perdão nos seus pecados involuntários (Números 15:27-29), no novo testamento os pecados involuntários também podem ser expiados pelo sangue de Jesus, se confessarmos e nos arrependermos. 1 João 2:1-2 diz, "'Meus filhinhos, escrevo-lhes estas coisas para que vocês não pequem. Mas, se alguém pecar, temos Advogado junto ao Pai, Jesus Cristo, o Justo. E ele é a propiciação pelos nossos pecados — e não somente pelos nossos próprios, mas também pelos do mundo inteiro.'".
Nota que o objectivo de João ao escrever a epístola para eles é que eles possam conhecer a verdade, serem libertos por ela, e não pecarem. Todavia, o apóstolo João reconhece, que ainda assim, alguém poderia pecar, por isso Ele diz, "Mas, se..." condicional, acidente, "Mas, se alguém pecar", deve lembrar que Jesus é a propiciacão pelos seus pecados, tal como o sangue dos animais faziam propiciacão pelos pecados no antigo testamento. Contudo, pecados involuntários não podem ser minimizados ou negligênciados, aos olhos de Deus continuam a ser pecados, e certamente fazem separação entre nós e Ele (Isaías 59:2) impedem a comunhão pois Deus é santo.
Em certo sentido, pra Deus não existe pecado, pecadinho, ou pecadão, todo pecado deve ser expiado, sobretudo os involuntários, pois a consequência dos pecados voluntários era morte, literal e imediata, "pois desprezou a palavra do Senhor e desrespeitou o seu mandamento. Essa pessoa será eliminada, e a sua iniquidade será sobre ela." Números 15:31. Daí a importância de constantemente nos arrependermos diante de Deus, pedir perdão até mesmo por pecados que talvez nem saibamos, tal como Davi orou. Está escrito, "Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração, prova-me e conhece os meus pensamentos; vê se há em mim algum caminho mau e guia-me pelo caminho eterno." Salmos 139:23-24.
Ainda, em Salmos 19:14, Davi orou dizendo, "As palavras dos meus lábios e o meditar do meu coração sejam agradáveis na tua presença, Senhor, rocha minha e redentor meu!" Devemos seguir o exemplo de Davi, e nos submetermos constantemente ao exame do alto que vem de Deus, enquanto vamos sendo transformados de glória em glória, deixando até mesmo os pecados involuntários para trás a cada dia. Isso é humildade. Talvez muitos não lembram de cometerem pecados voluntários, em tempos recentes, mas certamente involuntários terão, e esses precisam igualmente ser cuidados.
Entender que existem pecados involuntários, nos ajuda a entender melhor a frase, "somos todos pecadores". A frase se aplica tanto pelo nosso estado antigo antes de Cristo, como o estado actual de redimidos, porque apesar de que talvez alguém não pequemos voluntáriamente ainda pecamos involuntáriamente - omissões, ignorâncias, negligências, reações, pensamos, and etc. Por isso precisamos nos submeter a Deus, e permitir que Ele arranque as raízes dos pecados involuntários. Mas o que dizer se alguém pecar voluntáriamente? Pode um Cristão pecar voluntariamente? A princípio, não deveria, mas é possível.
Pecados Voluntários
Quanto aos pecados voluntários, o mesmo texto de Números diz "Mas a pessoa que fizer alguma coisa deliberadamente, quer seja dos naturais da terra quer dos estrangeiros, está blasfemando contra o Senhor; tal pessoa será eliminada do meio do seu povo, pois desprezou a palavra do Senhor e desrespeitou o seu mandamento. Essa pessoa será eliminada, e a sua iniquidade será sobre ela." Números 15:30-31. Ou seja a consequência do pecado voluntário é a morte, imediata e literal, não apenas espiritual ou emocional.
Sim, este texto é do antigo testamento, então, não poder ser directamente aplicado no novo, a menos que o Novo testamento suporte-o ou pelo menos não o contradiga. Contudo, lembremo-nos das palavras do apóstolo Paulo, que os acontecimentos do antigo testamento nos servem de exemplos. Está escrito, "Estas coisas aconteceram com eles para servir de exemplo e foram escritas como advertência a nós, para quem o fim dos tempos tem chegado." 1 Coríntios 10:11. Então, existem lições a serem tiradas desses textos que estamos a considerar. Porém, o novo testamento fala sobre pecados voluntários.
Hebreus 10:26-31 diz, "Porque, se continuarmos a pecar de propósito, depois de termos recebido o conhecimento da verdade, já não resta sacrifício pelos pecados. Pelo contrário, resta apenas uma terrível expectativa de juízo e fogo vingador prestes a consumir os adversários. Quem tiver rejeitado a lei de Moisés morre sem misericórdia, pelo depoimento de duas ou três testemunhas. Imaginem quanto mais severo deve ser o castigo daquele que pisou o Filho de Deus, profanou o sangue da aliança com o qual foi santificado e insultou o Espírito da graça! Pois conhecemos aquele que disse: “A mim pertence a vingança; eu retribuirei.” E outra vez: “O Senhor julgará o seu povo.” Horrível coisa é cair nas mãos do Deus vivo."
A Severidade do Pecado Voluntário
Com base no texto acima, percebemos que o salário do pecado voluntário continua a ser a morte eterna, reservada para o dia do julgamento, porém sem quaisquer chances de arrependimento, mas várias vezes acompanhada de morte fisica imediata. O texto diz, "já não resta sacrifício pelos pecados. Pelo contrário, resta apenas uma terrível expectativa de juízo e fogo vingador prestes a consumir os adversários."
Um exemplo biblico, daqueles que pecaram deliberadamente e morreram de forma imediata, seria Ananias e Safira, quando propuseram mentir ao Espírito Santo de antemão, ainda que enganados por Satanás (Atos 5:1-11). Contudo, perceba algo importante, o versículo 26 diz "Porque, se continuarmos a pecar de propósito, depois de termos recebido o conhecimento da verdade, já não resta sacrifício pelos pecados."
Ênfase em, "se continuarmos a pecar de propósito", não diz "se alguém pecar de propósito". Da pra notar a diferença? A frase "se alguém pecar de propósito" indica um único acto, mas a frase "se continuarmos a pecar de propósito" indica uma prática continua, e a estes que vivem no hábito de pecar continuamente é que chegam até ao ponto de entrarem em um nivel em que "já não resta sacrifício pelos pecados." Hebreus 10, 26b.
Deus é justo, e compassivo, e escolhe misericórdia antes de exercer juízo. Normalmente, o julgamento com morte fisica imediata só vem se alguém já tem um histórico de desobediência voluntária - "continuou a pecar de propósito", ou comete um pecado voluntário de proporções extremas; exemplo, é o julgamento do rei Herodes por não dar glória a Deus, apesar de que ele também já tinha histórico de desobediência por perseguição a igreja (Atos 12:20-24).
Contudo a grande verdade é que julgamento pertence somente a Deus, e o que foi descrito acima são observações, Deus é quem sabe que julgamento a aplicar, em que hora, em função da situação - Deus é justo juízo (Salmos 7:11). Portanto, cabe a nos simplesmente obedecer a Ele e a sua palavra, e não brincar de pecar sobre pretexto de que Deus é compassivo, longanimo e tardio em irar-se (Êxodo 34:6).
O julgamento pertence a Deus e por direito toda alma que peca merece a morte, pois o salário do pecado é a morte (Romanos 6:23). Se Deus escolher misericórdia será uma decisão dEle, e não nossa, e se Ele escolher não exercer, também é decisão dEle como Justo Juízo. Portanto, obedeçamos. Davi disse, "'A lei do Senhor é perfeita e restaura a alma; o testemunho do Senhor é fiel e dá sabedoria aos simples. ... Além disso, por eles se admoesta o teu servo; em os guardar há grande recompensa.'" Salmos 19:7,11
De salientar que o versículo 26, vem na sequência do 25. Colocar ambos lado a lado nos ajuda a entender melhor quem são essas pessoas que o texto diz que pecam de propósito. Esta escrito, "Não deixemos de nos congregar, como é costume de alguns. Pelo contrário, façamos admoestações, ainda mais agora que vocês veem que o Dia se aproxima. Porque, se continuarmos a pecar de propósito, depois de termos recebido o conhecimento da verdade, já não resta sacrifício pelos pecados." Hebreus 10:25-26 NAA.
Então, é possível que as pessoas descritas no versículo 26 são as mesmas que já tinham o hábito de não congregar, a quem o autor de Hebreus exorta que os irmãos deviam "admostar, exortar, alertar" porque o fim está próximo; é a partir dai que o autor entra no versículo 26 dizendo, "se continuarmos a pecar de propósito...." Possivelmente se referindo as mesmas pessoas do versículo 25.
Então essas pessoas que chegam neste nível tiveram tempo de se arrepender, mas elas foram negando a paciência e a longanimidade de Deus que nos conduz ao arrependimento por meio do agir do seu Espírito Santo . Eles, não ouviram ao Espírito, entristeceram ao Espírito, e por fim estigaram ao Espírito Santo (Romanos 2:4). É serio irmãos! Mais uma vez, Deus é santo.
Deuse não faz vista grossa ao pecado até mesmo aos involuntários, sem falar dos pecados voluntários. Contudo, sim, Deus é também compassivo e misericórdioso, e pelo sacrifício eterno de Cristo podemos ser perdoados, mas aquele que pecam de propósito profanam esse sangue com o qual poderia ser perdoados, por isso já não estar mais sacrifício pelos seus pecados.
Para pecados voluntários existe um limite para o perdão. A biblia não diz qual é limite, e não queiramos nós testar o limite da longanimidade de Deus. Não entra na prática do pecado voluntário ou propósitado, santifique-se. Apesar do salário do pecado voluntário não te ser dado de uma vez, por causa da longanimidade de Deus, se não te arrependeres receberás o salário certamente por completo em alguma momento, pôs Deus não vai dever salário a homem nenhum.
Portanto assim diz, o Senhor, "'Porque, se continuarmos a pecar de propósito, depois de termos recebido o conhecimento da verdade, já não resta sacrifício pelos pecados. Pelo contrário, resta apenas uma terrível expectativa de juízo e fogo vingador prestes a consumir os adversários. Quem tiver rejeitado a lei de Moisés morre sem misericórdia, pelo depoimento de duas ou três testemunhas. Imaginem quanto mais severo deve ser o castigo daquele que pisou o Filho de Deus, profanou o sangue da aliança com o qual foi santificado e insultou o Espírito da graça!'" Hebreus 10:26-29
Em conclusão irmãos, existe diferença entre pecado voluntário e involuntário. Na vida do crente espera-se apenas os involuntários; ainda que tratando-se destes, eles são o grande alvo da santificacão e devem ser eliminados progressivamente também e não substimados. Quanto aos voluntários, estes não devem fazer parte da vida dos cristãos e nem sequer serem nomeados.
"'Portanto, aproximemo-nos do trono da graça com confiança, a fim de recebermos misericórdia e encontrarmos graça para ajuda em momento oportuno.'" Hebreus 4:16. Que Deus tenha misericordia de nós, busquemos ajuda nEle, e que por meio do Seu Espírito possamos receber de facto graça para mortificar as obras da carne (Romanos 8, 13) e vivermos vidas santas (1 Pedro 1, 16), para honra e glória dEle, pôs Ele nos comprou por alto e bom preço com o Seu precioso sangue (1 Coríntios 6, 20).
Que Deus que é poderoso para evitar que tropecemos nos guarde do pecado, e que possamos ser apresentados irrepreensíveis diante da sua glória, com grande alegria naquele grande dia (Judas 1:24). Deus te abençoe.
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