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  • Celebrações das Disciplinas Espirituais: A Porta do Livramento - O Início de uma Jornada de Transformação Espirituais, por Richard Foster

    pagina 1 Esse livro SUPER recomendamos ele! No primeiro capítulo de Celebrações das Disciplinas Espirituais , intitulado "A Porta do Livramento", Richard Foster nos guia por um caminho de descoberta interior, desafiando-nos a entender e a praticar as disciplinas espirituais de uma forma que liberta e transforma. Este capítulo inicial serve como uma introdução fundamental ao propósito do livro: explorar as práticas espirituais que nos conduzem ao crescimento pessoal e à aproximação de uma vida mais plena e significativa. Visão Geral do Capítulo O autor começa com uma metáfora poderosa: a "porta do livramento". Essa porta simboliza a liberdade que as disciplinas espirituais podem oferecer, libertando-nos dos embaraços que nos prendem às distrações do dia a dia e ao pecado. Através deste perspectiva, Foster nos incita a refletir sobre como, muitas vezes, vivemos de forma automática e superficial. Ele nos incentiva a olhar para as disciplinas espirituais não como um fardo ou uma obrigação, mas como ferramentas que nos permitem entrar em uma nova dimensão de liberdade. "A porta do livramento não é uma porta para escapar das dificuldades da vida, mas para entrar na verdadeira liberdade que está além delas." A Mensagem Principal do Capítulo A principal mensagem de "A Porta do Livramento" é que as disciplinas espirituais são a chave para um novo tipo de vida — uma vida onde a verdadeira liberdade é alcançada. Foster destaca que essas práticas não devem ser vistas como meios de alcançar um estado de perfeição, mas como caminhos que nos ajudam a libertar-nos das influências externas e internas que nos impedem de crescer espiritualmente. A porta que se abre é, na verdade, um convite para entrar num processo de transformação contínua através do Espírito Santo que já habita em nós, onde as pequenas escolhas diárias, como a oração, o jejum, a meditação, entre outras práticas, serão simples caminhos ou meios para nos conectarmos a Ele. "Libertar-se das amarras que nos prendem exige uma escolha consciente e a prática das disciplinas espirituais, que são o caminho para um novo ser." Praticidade do Capítulo Foster não apenas tece conceitos teológicos complexos, mas também traz uma aplicação prática muito clara para o leitor. Ele nos ensina que as disciplinas espirituais não são ações isoladas ou distantes da nossa realidade cotidiana, mas sim atitudes que podem ser incorporadas no nosso dia a dia. O autor sugere que comece devagar, talvez com uma disciplina simples, como o momento de silêncio ou a leitura reflexiva, e vá aos poucos experimentando os efeitos transformadores que essas práticas podem trazer. O que se destaca aqui é a acessibilidade dessas práticas: qualquer pessoa, independentemente de sua situação ou nível espiritual, pode começar a aplicar as lições de Foster de maneira prática e gradual. "Não há uma fórmula mágica. A mudança começa com um passo simples, e cada ato de dedicação leva-nos mais perto da transformação desejada." O que você pode fazer hoje e agora? Com um tom acolhedor e desafiador, Foster nos faz um convite e nos desafia a não adiar a mudança, a não esperar por um momento perfeito para começar, pois a verdadeira transformação começa com uma escolha. Então, convido-o a dar o primeiro passo. Você pode começar com 5 minutos de oração antes de dormir ou se desconectar das redes sociais por 10 minutos para ficar em silêncio, e meditar na palavra de Deus. Não precisa ser radical (não vai precisar de 40 dias de jejum ainda), mas comece. O que importa é dar o primeiro passo. "A verdadeira transformação começa no momento em que você escolhe abrir a porta do livramento e caminhar para a liberdade que só as disciplinas espirituais podem proporcionar." Leitura Rica e Pontual Este capítulo não é apenas uma introdução ao livro; é um convite para a ação. Não espere mais para abrir a porta do livramento. Comece agora a sua jornada de transformação.

  • Jesus Aboliu A Lei?

    Paz e graça, irmãos! Neste artigo de perguntas e respostas, buscaremos responder à pergunta acima. Alguém nos disse: "Achei interessante que você disse 'Jesus cumpriu a lei' e não a aboliu. Você pode falar mais sobre a Lei do Antigo Testamento e como ela não foi abolida? Tenho dúvidas sobre as leis." Obrigado por perguntar! Esta é uma boa pergunta, uma que muitos crentes sinceros têm. Já fizemos essa pergunta a nós mesmos em diferentes ocasiões. Percebemos que embutida nessa pergunta geralmente há outra pergunta: os crentes do Novo Testamento devem obedecer à Lei ou às Leis do Antigo Testamento? Muitas vezes, a última acaba sendo a verdadeira pergunta quando alguém faz perguntas relacionadas à Lei. Talvez seja por isso que você disse: "Tenho dúvidas sobre as leis." Em ambos os casos, pela graça de Deus, neste artigo, buscaremos responder a essas perguntas de uma maneira detalhada enquanto procuramos que o artigo não fique tão longo; contudo, um outro artigo direcionado a responder de forma detalhada a pergunta, "Os Crentes do Novo Testamento Devem Obedecer à Lei" será publicado brevemente. A nossa oração é que Deus, por meio desses artigos, estabeleça seu coração em relação a essa questão ou o leve a aprender mais por meio de outros materiais. Vamos à pergunta! Jesus Aboliu a Lei? O próprio Senhor Jesus deu uma resposta direta e precisa a essa pergunta essencialmente dizendo, NÃO! Em Mateus 5:17, O Senhor Jesus disse, "' — Não pensem que vim revogar a Lei ou os Profetas; não vim para revogar, mas para cumprir.'" O verbo traduzido como revogar carrega o significado de "abolir, cancelar, anular, destruir, etc." A nova versao internacional traduziu da seguinte maneira, "'― Não pensem que vim abolir a Lei ou os Profetas; não vim aboli‑los, mas cumpri‑los.'" Mateus 5:17. A frase que usamos que levou você a fazer a pergunta foi essencialmente uma paráfrase das próprias palavras de Jesus. Jesus não aboliu a lei, mas veio para cumprir seu propósito. Mas Jesus não ficou ali, sua resposta foi mais ampla. Enquanto buscamos entender apenas se a lei foi abolida ou não, vemos que a resposta de Jesus incluiu os profetas também. A Lei se refere ao conjunto de leis que Moisés recebeu no Monte Sinai e outras que se seguiram quando os Israelitas entraram em uma aliança com Deus. A Lei também se refere à aliança em si e indica o período de tempo em que essa aliança estava em vigor. Enquanto isso, os Profetas se referem aos escritos dos Profetas de acordo com a tradição judaica, que inclui Josué, Juízes, Samuel, Reis, além de todos os profetas conhecidos de Isaías a Malaquias tal como temos no Novo Testamento. Curiosamente, todos esses profetas escreveram durante o período de tempo em que a aliança da lei estava em vigor, e falavam em figuras da vinda de Jesus. Assim como O Senhor Jesus não aboliu a Lei, Ele também não aboliu o que os Profetas disseram. Se Ele não aboliu, o que aconteceu então? Na última parte de Mateus 5:17, O Senhor Jesus disse, "... vim para cumprir o propósito deles." Em vez de aboli-la, Jesus cumpriu a lei, Ele cumpriu seu propósito. Ele explica mais no versículo 18 de Mateus 5 dizendo, "'Porque, em verdade vos digo que, até que o céu e a terra passem, nem um jota ou um til se omitirá da lei, sem que tudo seja cumprido.'" Mateus 5:18 ARC. Jota e til se referem aos menores caracteres no alfabeto/lexico Hebraico. Jesus está dizendo que tudo o que está escrito na lei e tudo o que os profetas profetizaram será cumprido, e não abolido. Jesus veio para cumpri-los, fazê-los acontecer, trazê-los à existência, ou seja, cumprir seu propósito. Talvez seja importante buscarmos compreender o propósito da lei, para que possamos melhor entender o que Jesus quis dizer. A Lei tinha vários propósitos específicos e um propósito geral. Os específicos são: 1) Expor nossas ofensas ou pecados. Está escrito, "'A lei veio para que aumentasse a ofensa. Mas onde aumentou o pecado, aumentou muito mais ainda a graça,'" Romanos 5:20. 2) Revelar a nossa culpa diante de Deus. Está escrito, "'Ora, sabemos que tudo o que a lei diz é dito aos que vivem sob a lei, para que toda boca se cale, e todo o mundo seja culpável diante de Deus.'" Romanos 3:19. 3) Conceder-nos o conhecimento do pecado. Está escrito, "'Que diremos, então? Que a lei é pecado? De modo nenhum! Mas eu não teria conhecido o pecado, a não ser por meio da lei. Porque eu não teria conhecido a cobiça, se a lei não tivesse dito: “Não cobice.” Mas o pecado, aproveitando a ocasião dada pelo mandamento, despertou em mim todo tipo de cobiça. Porque, sem lei, o pecado está morto. '" Romanos 7:7-8. 4) Guardar-nos até que a fé viesse. Está escrito, "'Mas, antes que viesse a fé, estávamos sob a tutela da lei e nela encerrados, para essa fé que, no futuro, haveria de ser revelada.'" Gálatas 3:23. 5) Pré-anunciar as bênçãos futuras em Cristo. Todos os sacrifícios, as festas, a queima de incenso, as cerimônias, etc. tinham uma natureza profética, não eram as coisas reais, mas sombras ou figuras que apontavam para realidades ou bençãos superiores que seriam totalmente reveladas e disponíveis para nós em Cristo. Está escrito, "'Ora, visto que a lei é apenas uma sombra dos bens vindouros, não a imagem real das coisas, nunca consegue aperfeiçoar aqueles que se aproximam de Deus com os mesmos sacrifícios que, ano após ano, continuamente, eles oferecem.'" Hebreus 10:1. Todos esses propósitos específicos convergem em um propósito geral da Lei que é: Levar-nos a Cristo. Está escrito, "'Seria, então, a lei contrária às promessas de Deus? De modo nenhum! Porque, se fosse promulgada uma lei que pudesse dar vida, então a justiça seria, de fato, procedente de lei. Mas a Escritura encerrou tudo sob o pecado, para que, mediante a fé em Jesus Cristo, a promessa fosse concedida aos que creem. Mas, antes que viesse a fé, estávamos sob a tutela da lei e nela encerrados, para essa fé que, no futuro, haveria de ser revelada. De maneira que a lei se tornou nosso guardião para nos conduzir a Cristo, a fim de que fôssemos justificados pela fé. Mas, agora que veio a fé, já não permanecemos subordinados ao guardião.'" Gálatas 3:21-25 O objetivo final ou principal da lei era é nos levar, trazer, conduzir a Cristo, e a partir de Cristo nos achegamos ao Pai. A lei nunca foi feita para nos salvar, é por isso que Romanos 3:20 diz, "'Porque ninguém será justificado diante de Deus por obras da lei, pois pela lei vem o pleno conhecimento do pecado.'" Muitas vezes, quando lemos o antigo testamento, ficamos surpresos com a quantidade de leis e com a ideia de ter que cumprir todas elas sem falhar em nenhuma, caso contrário, como Tiago diz, seríamos culpados de todas elas; está escrito, "'Pois quem guarda toda a lei, mas tropeça em um só ponto, se torna culpado de todos.'" Tiago 2:10. Esta é uma exigência séria e fala da santidade de Deus, Ele é Santo e aqueles que se aproximam Dele devem ser santos (Levítico 10:2). As exigências da lei nos assustam, nos levam a concluir que é impossível cumpri-las sem falhar em pelo menos uma, e de facto Sim, é impossível cumpri-las todas. Portanto, pela lei você pode ver que não conseguiremos obedecer a Deus, e assim nos tornamos culpados diante Dele, a menos que recebamos misericórdia, que só é encontrada em Cristo. Em outras palavras, a lei revela nossa incapacidade de obedecer a Deus, nos deixa desesperados gritando, "Senhor, tenha misericórdia de nós, somos pecadores", e então Deus vem e diz: "Sim, você é um pecador, é isso que eu queria que você visse, para que você possa receber a graça com alegria. Por suas próprias obras ou suas tentativas de me obedecer guardando a lei, não vai funcionar, você não consegue mas eu fiz Aquele, Jesus, que não conheceu pecado, ser pecado, para que você pudesse ser justificado, salvo, feito justo diante dos meus olhos." [Ref, 2 Coríntios 5:21]. Que Diremos Então, A Lei é Má? A Resposta é: Não, de forma alguma, Paulo argumenta isso dizendo, "'Que diremos, então? Que a lei é pecado? De modo nenhum! Mas eu não teria conhecido o pecado, a não ser por meio da lei. Porque eu não teria conhecido a cobiça, se a lei não tivesse dito: “Não cobice.” Mas o pecado, aproveitando a ocasião dada pelo mandamento, despertou em mim todo tipo de cobiça. Porque, sem lei, o pecado está morto. Houve um tempo em que, sem a lei, eu vivia. Mas, quando veio o mandamento, o pecado reviveu, e eu morri. E verifiquei que o mandamento que me havia sido dado para vida, esse se tornou mandamento para morte. Porque o pecado, aproveitando a ocasião dada pelo mandamento, me enganou e, por meio do mandamento, me matou. Assim, a lei é santa e o mandamento é santo, justo e bom.'"  Romanos 7:7-12 Aqui, Paulo nos ensina que a lei não foi um erro. A lei é santa, o mandamento santo, justo e bom; nós éramos o problema, não tínhamos a capacidade de obedecê-la. Nossa incapacidade de obedecer à lei não a torna ruim, mas mostra que precisamos de ajuda. Por exemplo, em nossa sociedade, temos leis de trânsito, certo? Por que as temos? Para que as pessoas não saiam conduzindo de qualquer maneira, colocando a si mesmas e a vida de outras pessoas em risco. No entanto, quantas pessoas não obedecem as leis de trânsito? Muitas! Dessas pessoas, quantas desobedecem repetidamente? Várias! Isso significa que as leis são desnecessarias ou más? De forma alguma! Se não fosse por essas leis, as coisas seriam piores. Mas e aqueles que desobecem as leis repetidamente? Eles simplesmente mostram que precisam de ajuda e não de mais e mais leis! As leis de trânsito nos ajudam a saber o que obedecer, mas não nos dão a habilidade de conduzir bem ou a capacidade de obedecer as leias; novamente, elas simplesmente nos dão algo a obedecer. Pelo contrário, um curso de condução defensiva ou proativa pode nos ajudar a corrigir nossos maus hábitos na condução. Uma vez que alguém corrige seus maus hábitos, ou melhor, é "capacitado" para obedecer às leis de trânsito e começa a conduzir bem, ele certamente pode reconhecer que o problema nunca foram as leis, mas sua incapacidade de obedecê-la. O mesmo se aplica a nós com relação à lei. A lei é boa, é uma extensão do próprio caráter de Deus, e foi dada em parte por causa da transgressão para nos manter na linha (1 Timóteo 1:8-11) enquanto o Salvador, Cristo, viria e, ao mesmo tempo, nos mostrar que somos pecadores culpados e indesculpéveis, precisando da misericórdia de Deus. Então, a lei é boa, não má; portanto, não precisava ser cancelada. Novamente, a Lei não foi um erro na agenda de Deus, como se Ele a tivesse dado e depois percebido, 'Eles não serão capazes de obedece-la, deixe-me dar-lhes graça', De forma alguma! Deus sabia desde o começo que Israel e nós nunca seríamos capazes de obedecer a lei completamente, e que a justificacão nunca viria pela Lei, mas Ele a deu a nós para que pudéssemos ser levados a Cristo pela revelação do pecado que a Lei traz. Novamente, esse era o propósito da Lei, portanto, quando Cristo veio, a Lei cumpriu o seu trabalho e não era mais necessária. Portanto, em vez de dizer abolida, Jesus disse cumprida. Uma ilustração seria, Se você quer ir a um determinado destino, e para chegar lá, você precisa pegar um táxi. Quando você chegar ao seu destino através do táxi, você não dirá, 'O táxi foi abolido porque me levou ao meu destino'. Em vez disso, você diria, 'O táxi cumpriu seu propósito ao levar-me ao meu destino, consequentemente, não preciso pegar táxi novamente; Estou no meu destino'". O táxi cumpriu seu propósito, em vez de ser cancelado ou abolida. A Lei era o meio, táxi, para nos levar a Cristo, nosso destino, e uma vez nEle, Cristo, não mais precisamos mais de um táxi, a Lei, porquanto tornou-se desnecessário; não porque pegar um táxi seja mau, mas porque não precisamos mais dele - não é mais útil para nós. Talvez você possa começar a ver a resposta da pergunta implícita: os crentes do Novo Testamento devem obedecer à Lei? A resposta é: Não, porque eles já estão em seu destino, Cristo. Contudo podemos aprender, e apenas aprender, com a essencia da Lei, pois a ela ainda revela a natureza Santa de Deus, porem isso de ser feito a luz do novo testamento, sem jamais nos submetermos a Lei. Conclusão Em resumo, Jesus não aboliu ou cancelou a lei, em vez disso, Ele cumpriu seu propósito. Uma vez que a lei terminou seu curso, ela foi posta de lado, não cancelada, e uma Nova Aliança foi ratificada. Está escrito, "'Porque, se aquela primeira aliança tivesse sido sem defeito, de maneira alguma estaria sendo buscado lugar para uma segunda aliança. E, de fato, repreendendo-os, diz: “Eis aí vêm dias, diz o Senhor, e firmarei nova aliança com a casa de Israel e com a casa de Judá, [...] Quando ele diz “nova aliança”, torna antiquada a primeira. Ora, aquilo que se torna antiquado e envelhecido está prestes a desaparecer.'" Hebreus 8:7-8,13 A Lei não poderia nos salvar ou transformar, uma nova aliança precisave ser estabelecida. O sacerdócio foi mudado de Levítico para o de Cristo, portanto as leis também mudaram. Está escrito, "'Portanto, se a perfeição fosse possível por meio do sacerdócio levítico — pois foi com base nele que o povo recebeu a lei —, que necessidade haveria ainda de que se levantasse outro sacerdote, segundo a ordem de Melquisedeque, e não segundo a ordem de Arão? Pois, quando se muda o sacerdócio, necessariamente muda também a lei.'" Hebreus 7:11-12 A Lei não podia nos salvar ou transformar, não porque a lei era má, mas porque somos pecadores que não podem obedecer à lei de Deus e a salvação nunca foi destinada a vir pela Lei, mas pela Fé, porque 430 anos antes da Lei ter sido estabelecida, Deus já havia justificado Abraão pela fé e prometido que na semente de Abraão, que é Cristo, todas as famílias da terra seriam salvas, ou justificadas pela Fé como Abraão foi. Assim, a Lei tinha um carácter temporário desde o início; ela só estaria em vigor até que a semente de Abraão entrasse em cena, e Ele entrou (João 1:14). Gálatas 3:15-18 nos ajuda a perceber isso, quando diz, "'Irmãos, falo em termos humanos. Ainda que uma aliança seja meramente humana, uma vez ratificada, ninguém a revoga ou lhe acrescenta coisa alguma. Ora, as promessas foram feitas a Abraão e ao seu descendente. Não diz: “e aos descendentes”, como falando de muitos, porém como falando de um só: “e ao seu descendente”, que é Cristo. E digo isto: uma aliança já anteriormente confirmada por Deus não pode ser revogada pela lei, que veio quatrocentos e trinta anos depois, a ponto de anular a promessa. Porque, se a herança provém de lei, já não decorre de promessa. Mas foi pela promessa que Deus a concedeu gratuitamente a Abraão.'" Esta aliança de fé é a nova aliança, aquela que Jesus estabeleceu com o Seu sangue, sob a qual os crentes da nova aliança estão vinculados, portanto, eles não precisam obedecer às exigências da antiga, mas ao obedecer à nova, eles cumprem a antiga e são justificados diante de Deus por causa de Cristo. Aleluia! Esperamos que este artigo tenha sido útil para responder à sua pergunta. Para ajudar você ainda mais, recomendamos leia os livros de Romanos, Gálatas e Hebreus, pois eles fornecem insights valiosos sobre a lei e a nova aliança, e fique atento ao próximo artigo, querendo Deus. Que Deus o abençoe, que você continue a conhecê-Lo e que o seu amor por Ele cresça cada vez mais em toda a sabedoria e entendimento espiritual. Em Cristo Família Knowing-GOD Curte - Comente - Partilhe - Subscreve Knowing-God.com Amor . Graça. Intimidade

  • Parte 4: Conhecendo Deus Através da Sua Palavra - Os Nomes de Deus

    Nesta série de artigos, estamos expandindo a verdade de que Deus pode ser conhecido através dos diferentes meios de revelação que Ele nos concedeu, a saber: Revelação Natural, Revelação Específica e Revelação Especial. Já vimos que, embora a revelação natural nos dê alguns detalhes de quem Deus é com base nas coisas que Ele criou, apenas a revelação específica, ou seja, a Bíblia, nos dá detalhes específicos sobre Ele. Em outras palavras, a criação é a assinatura de Deus e a Bíblia é a Sua "Autobiografia." Na Parte 3: Conhecendo Deus por meio de Sua Palavra , aprendemos especificamente sobre os Atos e os Atributos de Deus. Vimos que O Nosso Deus age na Terra, e a Bíblia registra os vários atos de Deus. Ele está ativamente envolvido em governar os nossos assuntos diariamente. Deus libertou, curou, abençoou, julgou, falou com as pessoas e etc. No entanto, Deus finalmente agiu colocando em movimento o plano de redimir o mundo inteiro do pecado e suas consequências por meio do sacrifício de Jesus Cristo. Contudo, Deus não parou de intervir em nossos assuntos, Ele continua a fazê-lo e continuará até que todas as coisas sejam restauradas. Jesus disse: "'[...], Meu Pai trabalha até agora, [...]." João 5:17 Além dos atos de Deus, aprendemos também sobre os atributos de Deus, que são características ou qualidades dEle. A Bíblia menciona muitos atributos de Deus e a soma de todos eles é quem Deus é, não apenas um ou dois. Embora, dependendo da ação de Deus, um atributo possa ser mais enfatizado ou evidente, este atributos não contradiz ou minimiza os outros. Deus é igualmente todos os atributos, mesmo quando Ele prefere agir com base em um em vez de outro. Deus disse: "'[...]“ EU SOU O QUE SOU.” [...]’ ” ' Êxodo 3:14a. Muitos desses atributos são exclusivos de Deus, e outros Ele compartilhou conosco, pois somos feitos à Sua imagem e semelhança. Leia a Parte 3 para mais detalhes. Neste artigo, prosseguiremos falando sobre a revelação específica, sobre o assunto de conhecer Deus por meio de Sua Palavra e aprenderemos especificamente sobre Os nomes de Deus. ​Nomes na Bíblia De acordo com o que a Bíblia revela, os nomes vão muito além de um mero rótulo como em muitas culturas, usado simplesmente para distinguir uma pessoa da outra. Nomes na Bíblia falam de origem, caráter, identidade, destino e/ou autoridade do possuidor do nome. Strong's diz: "Na cultura do antigo Oriente Próximo, os nomes frequentemente refletiam características pessoais ou eventos da vida." Este fato é verdadeiro para a maioria dos personagens bíblicos se você estudar seus nomes. Adão significa homem, humano, humanidade, porque ele é o pai de toda a humanidade. Seu nome está relacionado à palavra hebraica, "'adamah", que significa terra ou solo, referindo-se à sua origem. Considerando que o nome Eva está relacionado a "viver e/ou respirar", e foi dado a ela por Adão "[...] por ser a mãe de todos os seres humanos. " (Gênesis 3:20). O nome Moisés é derivado do hebraico "mashah", que significa "tirar para fora" porque das águas ele foi tirado. O mesmo pode ser dito de outros personagens bíblicos. Vamos agora percorrer a história e olhar alguns nomes bíblicos mais de perto, começando com Jacó. Em Gênesis 27:36, Esaú disse o seguinte sobre seu irmão Jacó, "'[...], Não é com razão que ele se chama Jacó? Pois já duas vezes me enganou: tirou-me o direito de primogenitura e agora tomou a bênção que era minha. [...]'" Gênesis 27:36. De acordo com a concordância hebraica de Strong, o verbo traduzido como "enganou" é o verbo hebraico "aqab" que transmite principalmente a ideia de suplantar ou tomar o lugar de outro, muitas vezes por meios enganosos ou astutos. De fato, Jacó tomou o lugar de seu irmão por meios enganosos ou astutos; mesmo com seu próprio pai, ele agiu enganosamente (Gênesis 27:35). Portanto, Esaú disse: "Não é com razão que ele se chama Jacó?" Em outras palavras, Esaú estava dizendo que o nome de Jacó lhe cabia muito bem. Isso não é mera consequência, mas quem Jacó era até que mais tarde ele encontra Deus e tem seu nome [e caráter] mudado para Israel. Outro exemplo é o de Nabal, um homem rico, mas de ações duras e más. 1 Samuel 25 nos conta a sua história, e de como um dia Davi enviou homens a ele com a seguinte palavra, "'Digam àquele afortunado: “Paz para você, paz para a sua casa e paz para tudo o que é seu! Soube que você está fazendo a tosquia das suas ovelhas. Os seus pastores estiveram conosco e nós não os maltratamos e nada lhes faltou durante todo o tempo em que estiveram no Carmelo. Pergunte aos seus moços, e eles lhe dirão. Portanto, que os meus rapazes encontrem favor em sua presença, porque chegamos em boa hora. Por favor, dê a estes seus servos e a Davi, seu filho, qualquer coisa que você tiver à mão.”" 1Samuel 25:6-8 Nabal, por outro lado, retribuiu a bondade de Davi e dos seus homens com o mal, dizendo, "[...] Quem é Davi? E quem é o filho de Jessé? Muitos são, hoje em dia, os servos que fogem do seu senhor. Vocês acham que eu vou pegar o meu pão, a minha água e a carne dos animais que abati para os meus tosquiadores e dar a homens que eu não sei de onde vêm?'" I Samuel 25:10-11. Davi ficou descontente com a resposta de Nabal e estava pronto para destruí-lo junto com a sua família. Para encurtar a história, Abigail descobre o sucedido e corre para encontrar Davi e seus homens com comida, e ela diz, "'Que o meu senhor não se importe com aquele homem maligno, a saber, com Nabal, porque ele é o que significa o seu nome. Nabal é o seu nome, e a tolice o acompanha. Eu, porém, esta sua serva, não vi os rapazes que o meu senhor mandou.'" 1Samuel 25:25. Observe o que Abigai disse, "... Nabal é o seu nome, e a tolice [loucura] o acompanha. " Como podemos ver também no caso de Nabal, seu nome refletia seu caráter. Seu nome significava "tolo" e ele agiu tolamente. Assim, vemos que de facto, os nomes na Bíblia são de grande importância para obter detalhes sobre o portador do nome. No entanto, como um último exemplo, vamos agora olhar para o nome de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. O nome Jesus é o nome grego "Iēsoús", que é uma transliteração do nome hebraico Yehoshua"/Jehoshua e significa "Jeová é salvação". De fato, Jesus é o Salvador do mundo, e este nome é totalmente adequado a Ele, pois anunciar Seu nascimento, o anjo disse a José, "'Ela dará à luz um filho e você porá nele o nome de Jesus, porque ele salvará o seu povo dos pecados deles." Mateus 1:21. Poderíamos ter considerado muitos outros nomes como exemplos, mas esses três devem ser suficientes para entender que os nomes são meios para se obter detalhes sobre o caráter, identidade, destino e circunstâncias de nascimento de alguém, etc. Por outro lado, falar no nome de alguém significa falar sobre o caráter ou autoridade dessa pessoa, é ter o apoio dela ate onde a sua autoridade vai. Por exemplo, falar em nome de Jesus é muito mais do que colocar "em nome de Jesus" no final de uma oração ou comandos. Voltando ao ponto principal. Se esse é o caso dos nomes dos homens, o que dizer dos nomes de Deus?! Em relação aos nomes de Deus, essa verdade bíblica encontra sua aplicação perfeita, pois Ele é a fonte de todas as coisas e o primeiro a nomear as coisas. Quando a Bíblia revela um nome de Deus, ela está essencialmente nos revelando detalhes sobre Sua natureza e caráter, que então se refletem em Suas ações. Portanto, conhecer os nomes de Deus é um meio de conhecer mais sobre o próprio Deus! Este é o ponto de conhecer os nomes de Deus: conhecer o próprio Deus, e é isso que desejamos que você alcance através deste artigo. Deus Revela Seus Nomes Ao longo da Bíblia, Deus refere-se a Si mesmo por vários nomes, e em muitas ocasiões nomes são dados a Ele por pessoas com base nas coisas que viram Deus fazer ou com base na revelação que tiveram Dele. Vejamos uma situação em que Deus revelou alguns de Seus nomes para nós. A história é encontrada no livro de Êxodo, aquando do encontro que Deus teve com Moisés. O Senhor apareceu a ele e o persuadia a ir ao Egito diante de Faraó e libertar Israel da escravidão, mas Moisés estava hesitante em ir. Ele se considerava um ninguém para ir diante de Faraó; no entanto, Deus garantiu a Moisés que Ele estaria com ele, Moisés porém ainda estava hesitante. A bíblia diz, "'Moisés disse para Deus: — Eis que, quando eu for falar com os filhos de Israel e lhes disser: “O Deus dos seus pais me enviou a vocês”, eles vão perguntar: “Qual é o nome dele?” E então o que lhes direi?'" Êxodo 3:13. Depois que Moisés proferiu essas palavras, Deus então revelou Sua natureza autoexistente e suprema por meio de dois nomes únicos. A bíblia diz, "'Deus disse a Moisés: — Eu Sou o Que Sou . Disse mais: — Assim você dirá aos filhos de Israel: “ Eu Sou me enviou a vocês.” Deus disse ainda mais a Moisés: — Assim você dirá aos filhos de Israel: “O Senhor , o Deus dos seus pais, o Deus de Abraão, o Deus de Isaque e o Deus de Jacó, me enviou a vocês. Este é o meu nome eternamente, e assim serei lembrado de geração em geração.”'" Êxodo 3:14-15 "EU SOU O QUE SOU" é a frase hebraica "'eh·yeh ’ă·šer ’eh·yeh" traduzido palavra por palavra. "'Eh·yeh" é um verbo em hebraico e significa "ser, tornar-se, acontecer, existir, acontecer." Assim, quando Deus disse a Moisés, "EU SOU O QUE SOU", ele estava revelando Sua natureza eterna, transcendente, e autoexistente. Deus É QUEM ELE É, Ele sempre É e sempre SERÁ. O Senhor continuou dizendo a Moisés, " Assim você dirá aos filhos de Israel: ' EU SOU ['eh·yeh] me enviou a vocês.'" Deus novamente referiu-se a Si mesmo como "'eh·yeh", mas é somente quando vamos aos versículo 15 que Deus revela Seu nome a Moisés. "'Deus [Elohim] disse ainda mais a Moisés: — Assim você dirá aos filhos de Israel: “O Senhor , o Deus dos seus pais, o Deus de Abraão, o Deus de Isaque e o Deus de Jacó, me enviou a vocês. Este é o meu nome eternamente, e assim serei lembrado de geração em geração.”'" (Êxodo 3:15). A palavra traduzida como Senhor neste versículo em particular é a palavra hebraica, "YHVH (ou YHWH)", este é o nome verdadeiro, próprio e pessoal de Deus; portanto, ele disse a Moisés, "Este é o meu nome para sempre, e este é o meu memorial para todas as gerações.’'" . É assim que Deus deveria ser lembrado e distinguido de outros deuses entre Seu povo e entre outros povos. A palavra traduzida como "Deus" no versículo acima é o termo hebraico, "Elohim", que também é um dos nomes de Deus ou um titulo. Elohim é um termo no plural usada mais especificamente nas escrituras hebraicas para se referir ao Deus Único e Verdadeiro. Tal como a palavra "deus" é um título genérico em Português, e a distinção vem somente quando "D" maiúsculo é usado, para refere-se ao Deus Único e verdadeiro, Elohim é genérico e também era usado para se referir a outras divindades, anjos ou autoridades humanas, sendo que o contexto é o que ajuda a fazer a distinção. No entanto, YHVH (ou YHWH) é único; toda vez que é usado, ele se refere somente e exclusivamente ao Deus Único e Verdadeiro, o Deus de Israel. Este é o Seu nome para eternamente, e assim Ele deve ser lembrado. O termo YHVH (ou YHWH) é conhecido como tetragrama, o nome especial e único de Deus com 4 letras. Em Português, o nome YHVH é comumente traduzido como Jeová ou Jave em algumas bíblias, em outras ele é traduzido como SENHOR ou S ENHOR em maiúsculas, mas na maioria das bíblias em Português o nome YHVH do original é simplesmente traduzido como Senhor. Alguns escritores apontam que os tradutores fazem isso por vários motivos, incluindo o de manter as escrituras familiares aos leitores. Como há muitos anos as pessoas usam traduções das escrituras que não usam YHVH our Jeová, os tradutores continuam a não usa-lo para manter as escrituras "familiares" às pessoas e venderem seus trabalhos de tradução ou versões da Bíblia (1) . Outros escritores também apontam que a outra razão pela qual muitos tradutores não usam o nome próprio de Deus, YHVH ou Jeová, e em vez disso optam por continuarem a usar SENHOR ou Senhor é por causa de uma tradição que começou no antigo Israel. Os judeus ao longo dos anos criaram muitas leis chamadas leis de barreira our cerca, além das leis dadas por Moisés, como uma forma de impedi-los de quebrar as leis reais de Moisés. Assim, essas leis, como o nome sugere, serviam de barreiras para eles. Uma das barreiras que eles colocaram foi contra o uso do nome próprio de Deus porque o consideravam sagrado demais para ser pronunciado por humanos, "[...] porque o Senhor não terá por inocente o que tomar o seu nome em vão.'" Êxodo 20:7 Embora ninguém saiba realmente como pronunciar corretamente o nome YHVH, os Judeus criaram um nome híbrido, que servia de código visual feito das consoantes do nome YHVH e das vogais do nome ADONAI, que é outro nome de Deus e significa "Mestre, alguém com poder e autoridade, aquele que governa". Adonai é comumente traduzido como Senhor na maioria das bíblias. Alguns diferenciam YHVH de ADONAI traduzindo YHVH como SENHOR em letras maiúsculas, enquanto outros não o fazem, eles simplesmente usam Senhor para ambos. O objectivo deste nome híbrido não era o de fazer com que os leitores o dissessem, em vez disso, era apenas uma dica para eles dizerem ADONAI enquanto ainda sabiam que YHVH é o nome próprio naquele lugar (2) . Com o acima em mente, o uso do nome pessoal de Deus foi perdido com o passar do tempo até mesmo nas escrituras hebraicas, e em vez disso, o nome artificial foi popularizado. Os cristãos herdaram involuntariamente ou inconscientemente essa tradição criada pelos homens quando começaram seus trabalhos de tradução. Tradutores cristãos começaram seus trabalhos já a partir de escrituras hebraicas que tinham esse nome híbrido, fazendo com que o nome pessoal de Deus ficase ainda mais perdido. Na realidade é desse nome híbrido que obtemos o nome JEOVÁ contendo vogais; YHVH que é o original não tem vogais, porquanto impronunciável. Apesar de todos os problemas causados ​​pelos homens, glórias a Deus pois Ele abriu um caminho para que tivéssemos consciência de Seu nome próprio, e este artigo é prova disso. Mais adiante, em Êxodo 6, Deus nos revela um outro nome Seu quando disse, "'Apareci a Abraão, a Isaque e a Jacó como o Deus Todo-Poderoso; mas pelo meu nome, O Senhor , não lhes fui conhecido. '" Êxodo 6:3. O nome Deus Todo-Poderoso é o nome hebraico, "El SHADDAI", que fala da autoridade e do poder supremo de Deus sobre tudo. Porém, o nome traduzido como Senhor é o nome hebraico "ADONAI", já mencionado acima. No entanto, ao revelar Sua natureza e caráter por meio de nomes, Deus não parou aqui, Ele continuou fazendo-o por todas as escrituras. Por exemplo, ainda mesmo no livro de Êxodo, capítulos 15 e versículos 26, o Senhor chama a Si mesmo de "JEOVÁ-RAFA", que significa O Senhor que nos cura. Está escrito, "'e disse: — Se vocês ouvirem com atenção a voz do Senhor , seu Deus, fizerem o que é reto diante dos seus olhos, derem ouvidos aos seus mandamentos e guardarem todos os seus estatutos, nenhuma enfermidade virá sobre vocês, das que enviei sobre os egípcios; pois eu sou o Senhor , aquele que cura vocês.'" Êxodo 15:26. Glórias a Deus! Você pode ver que o próprio Deus revela alguns de seus nomes para nós. Os nomes acima mencionados são apenas alguns dos vários nomes que Ele nos revelou. Para conhecê-los todos é ser convidado a meditar e a estudar todas as escrituras. No entanto, como afirmamos anteriormente, alguns nomes de Deus, foram dados a Ele por pessoas com base em revelações que tiveram Dele. Vamos agora prosseguir observando atentamente um evento notável quando Deus foi nomeado por um homem que veio a ser o Pai da fé, Abraão. Revelação de Deus a Abraão Em Gênesis 22, a Bíblia narra a história de Abraão e seu filho Isaque. Deus apareceu a Abraão e pediu que sacrificasse seu filho a Ele. Está escrito, "'Deus continuou: — Pegue o seu filho, seu único filho, Isaque, a quem você ama, e vá à terra de Moriá. Ali, ofereça-o em holocausto, sobre um dos montes, que eu lhe mostrar.'" Gênesis 22:2. Os versículos a seguir nos revelam que Abraão no dia seguinte, bem cedo pela manhã, preparou tudo e foi até a uma montanha na terra de Moriá, como Deus disserá. Abraão arrumou o altar para o sacrifício, e de seguida a Bíblia diz, " Isaque rompeu o silêncio e disse a Abraão, seu pai: — Meu pai! Abraão respondeu: — Eis-me aqui, meu filho! Isaque perguntou: — Eis aqui o fogo e a lenha, mas onde está o cordeiro para o holocausto?" Gênesis 22:7. Abraão respondeu dizendo, "[...] Deus proverá para si o cordeiro para o holocausto, meu filho. E os dois seguiam juntos. " Gênesis 22:8. Muitos sugerem que naquele exato momento Abraão foi além no tempo e viu o dia em que Deus providenciou para Si mesmo, Seu Cordeiro imaculado, Jesus como expiação pelos pecados do mundo inteiro porque em João 8:56 Jesus disse, "'Abraão, o pai de vocês, alegrou-se por ver o meu dia; e ele viu esse dia e ficou alegre." Voltemos à história! Abraão então confortou Isaque e procedeu para sacrifica-lo como Deus havia pedido. A bíblia diz, "'E, estendendo a mão, pegou a faca para sacrificar o seu filho. Mas do céu o Anjo do Senhor o chamou: — Abraão! Abraão! Ele respondeu: — Eis-me aqui! Então lhe disse: — Não estenda a mão sobre o menino e não faça nada a ele, pois agora sei que você teme a Deus, porque não me negou o seu filho, o seu único filho. Abraão ergueu os olhos e viu atrás de si um carneiro preso pelos chifres entre os arbustos. Abraão pegou o carneiro e o ofereceu em holocausto, em lugar de seu filho. E Abraão deu àquele lugar o nome de “O Senhor Proverá”. Daí dizer-se até o dia de hoje: “No monte do Senhor se proverá.” Gênesis 22:10-14. É claro que Deus nunca quis que Isaque fosse sacrificado, o sacrifício humano é uma abominação para Deus (Deuteronomio 12:31) porque Ele fez os homens à Sua imagem. Deus queria testar somente a fé de Abraão, e ele foi aprovado, Deus viu que Abraão O temia e, portanto, Ele cumpriria a promessa que o fizerá. Os versículos 15-18 dizem, "Então do céu pela segunda vez o Anjo do Senhor chamou Abraão e disse: — Porque você fez isso e não me negou o seu filho, o seu único filho, juro por mim mesmo, diz o Senhor, que certamente o abençoarei e multiplicarei a sua descendência como as estrelas dos céus e como a areia que está na praia do mar. Sua descendência tomará posse das cidades dos seus inimigos. Na sua descendência serão benditas todas as nações da terra, porque você obedeceu à minha voz. " Louvado seja Deus por Sua fidelidade. Um dos pontos principais é que quando Abraão viu que Deus interveio por Isaque e, em vez disso, providenciou o animal para o sacrifício, Abraão se alegrou, e a Bíblia diz, "'E Abraão deu àquele lugar o nome de “O Senhor Proverá”. Daí dizer-se até o dia de hoje: “No monte do Senhor se proverá. ” Gênesis 22:14. Observe que Abraão nomeou o lugar, não a directamente Deus; porém ao dizer, "Yahweh Yir·’eh", Ele também deu um nome a Deus. Entre O Seu povo, Deus se tornou conhecido como "O Senhor Proverá" ou "O Senhor Provedor", Nosso Deus que provê, comumente pronunciado em hebraico, "YAHWEH YIR·’EH"" ou em Português, "JEOVÁ-JIRÉ". Sabemos que Deus realmente é um provedor, de Gênesis à revelação Deus está constantemente provendo para toda a Sua criação, e Ele finalmente proveu Cristo para o mundo inteiro. Sabendo que Deus é "JEOVÁ-JIRÉ" podemos interagir com Ele com base nisso e estar confiantes de que Ele provê para todas as nossas necessidades. Davi disse, "'O Senhor é o meu pastor; nada me faltará. Ele me faz repousar em pastos verdejantes. Leva-me para junto das águas de descanso; refrigera-me a alma. Guia-me pelas veredas da justiça por amor do seu nome.'" Salmos 23:1-3. Louvado seja Deus. No entanto, JEOVÁ-JIRÉ é apenas um dos muitos nomes de Deus que as pessoas deram para cristalizar a revelação de Deus que tiveram. Os Nomes de Deus Além dos mecionados até agora, a Bíblia em várias passagens nos apresenta muitos outros nomes de Deus. Muitos desses nomes são melhor encontrados quando consultamos uma concordância da língua original ou uma tradução que preserva os nomes na língua original, e etc. Como resumo, abaixo temos uma lista com alguns dos nomes de Deus (3): EL, ELOAH: Deus "poderoso, forte, proeminente" (Gênesis 7:1, Isaías 9:6) - etimologicamente, El parece significar "poder", como em "Tenho o poder para prejudicá-los" (Gênesis 31:29). El é associado com outras qualidades, tais como integridade (Números 23:19), zelo (Deuteronômio 5:9) e compaixão (Neemias 9:31), mas a raiz original de ‘poder’ continua. ELOHIM: Deus "Criador, Poderoso e Forte" (Gênesis 17:7; Jeremias 31:33) - a forma plural de Eloah, a qual acomoda a doutrina da Trindade. Da primeira frase da Bíblia, a natureza superlativa do poder de Deus é evidente quando Deus (Elohim) fala para que o mundo exista (Gênesis 1:1). EL SHADDAI: "Deus Todo-Poderoso", "O Poderoso de Jacó" (Gênesis 49:24; Salmo 132:2,5) - fala do poder supremo de Deus sobre todos. ADONAI: "Senhor" (Gênesis 15:2; Juízes 6:15) - usado no lugar de YHWH, o qual os judeus achavam ser sagrado demais para ser pronunciado por homens pecadores. No Antigo Testamento, YHWH é mais utilizado em tratamentos de Deus com o Seu povo, enquanto que Adonai é mais utilizado quando Ele lida com os gentios. YHWH / YAHWEH / JEOVÁ: "SENHOR" (Deuteronômio 6:4, Daniel 9:14) - a rigor, o único nome próprio para Deus. Traduzido nas bíblias em português como "SENHOR" (com letras maiúsculas) para distingui-lo de Adonai, "Senhor". A revelação do nome é primeiramente dada a Moisés "Eu sou quem eu sou" (Êxodo 3:14). Este nome especifica um imediatismo, uma presença. Yahweh está presente, acessível, perto dos que o invocam por livramento (Salmo 107:13), perdão (Salmo 25:11) e orientação (Salmo 31:3). JEOVÁ-JIRÉ: "O Senhor proverá" (Gênesis 22:14) - o nome utilizado por Abraão quando Deus proveu o carneiro para ser sacrificado no lugar de Isaque. JEOVÁ-RAFA: "O Senhor que sara" (Êxodo 15:26) - "Eu sou o Senhor que te sara", tanto em corpo e alma. No corpo, através da preservação e da cura de doenças, e na alma, pelo perdão de iniquidades. JEOVÁ-NISSI: "O Senhor é minha bandeira" (Êxodo 17:15), onde por bandeira entende-se um lugar de reunião antes de uma batalha. Esse nome comemora a vitória sobre os amalequitas no deserto em Êxodo 17. JEOVÁ-MAKADESH: "O Senhor que santifica, torna santo" (Levítico 20:8, Ezequiel 37:28) - Deus deixa claro que apenas Ele, e não a lei, pode purificar o Seu povo e fazê-los santos. JEOVÁ-SHALOM: "O Senhor nossa paz" (Juízes 6:24) - o nome dado por Gideão ao altar que ele construiu após o Anjo do Senhor ter-lhe assegurado de que não morreria como achava que morreria depois de vê-lO. JEOVÁ-ELOIM: "Senhor Deus" (Gênesis 2:4, Salmo 59:5) - uma combinação do singular nome YHWH e o nome genérico "Senhor", significando que Ele é o Senhor dos senhores. JEOVÁ-TSIDIKENU: "O Senhor nossa justiça" (Jeremias 33:16) - Tal como acontece com Jeová-Makadesh, só Deus proporciona a justiça para o homem, em última instância, na pessoa de Seu Filho, Jesus Cristo, o qual tornou-se pecado por nós "para que nele fôssemos feitos justiça de Deus" (2 Coríntios 5:21). JEOVÁ-ROHI: "O Senhor nosso Pastor" (Salmo 23:1) - Depois de Davi ponderar sobre seu relacionamento como um pastor de ovelhas, ele percebeu que era exatamente a mesma relação de Deus com ele, e assim declara: "Yahweh-Rohi é o meu Pastor. Nada me faltará" (Salmo 23:1). JEOVÁ-SHAMMAH: "O Senhor está ali" (Ezequiel 48:35) - o nome atribuído a Jerusalém e ao templo lá, indicando que o outrora partida glória do Senhor (Ezequiel 8-11) havia retornado (Ezequiel 44:1-4). JEOVÁ-SABAOTH: "O Senhor dos Exércitos" (Isaías 1:24, Salmos 46:7) - Exércitos significa "hordas", tanto dos anjos quanto dos homens. Ele é o Senhor dos exércitos dos céus e dos habitantes da terra, dos judeus e gentios, dos ricos e pobres, mestres e escravos. O nome expressa a majestade, poder e autoridade de Deus e mostra que Ele é capaz de realizar o que determina a fazer. EL ELIOM: "Altíssimo" (Deuteronômio 26:19) - derivado da raiz hebraica para "subir" ou "ascender", então a implicação refere-se a algo que é muito alto. El Elyon denota a exaltação e fala de um direito absoluto ao senhorio. EL ROI: "Deus que vê" (Gênesis 16:13) - o nome atribuído a Deus por Agar, sozinha e desesperada no deserto depois de ter sido expulsa por Sara (Gênesis 16:1-14). Quando Agar encontrou o Anjo do Senhor, ela percebeu que tinha visto o próprio Deus numa teofania. Ela também percebeu que El Roi a viu em sua angústia e testemunhou ser um Deus que vive e vê tudo. EL-OLAM: "Deus eterno" (Salmo 90:1-3) - A natureza de Deus não tem princípio, fim e nem quaisquer limitações de tempo. Deus contém dentro de Si mesmo a causa do próprio tempo. "De eternidade a eternidade, tu és Deus." EL-GIBOR: "Deus Poderoso" (Isaías 9:6) - o nome que descreve o Messias, Jesus Cristo, nesta porção profética de Isaías. Como um guerreiro forte e poderoso, o Messias, o Deus Forte, vai realizar a destruição dos inimigos de Deus e governar com cetro de ferro (Apocalipse 19:15). DEUS [Greek, "Theos", theh'-os]: É um dos nomes pelos quais o único Deus verdadeiro, o Criador e Sustentador do universo, é chamado no Novo Testamento. É usado para denotar a natureza divina e os atributos de Deus, incluindo Sua onipotência, onisciência e onipresença. Seus equivalentes hebraicos são Elohim, El e YHWH. SENHOR [Greek, "kurios", koo'-ree-os]: É outro nome pelo qual Deus é chamado no Novo Testamento. é usado para denotar alguém que possui autoridade, controle ou poder. É frequentemente traduzido como "Senhor" e é usado para se referir a Deus, Jesus Cristo e, às vezes, mestres humanos. O termo significa respeito, reverência e reconhecimento de autoridade. No contexto de Jesus, ele ressalta Sua natureza divina e autoridade como Filho de Deus. Seus equivalentes hebraicos são ADONAI e YHWH. Implicações do Conhecimento Como mencionado na primeira seção deste artigo, no pensamento bíblico, nome significa caráter, autoridade, origem e, no caso de Deus, natureza, atributo, qualidade. Portanto, tendo aprendido sobre os nomes de Deus, você tem a chance de conhecê-lo melhor. Como temos enfatizado ao longo desta série de artigos, conhecer Deus está muito além de um simples conhecimento mental ou um mero despertamento, mas é conhecê-lo intimamente, adorá-lo espiritual e verdadeiramente, e amá-lo fortemente, com alma e de todo o coração (Jo 4:24, 17:3; Mt 22:37-40). Saber quem Deus É, inevitavelmente, nos leva a ama-lo e a nos aproximarmos dEle com fé. Está escrito, "'De fato, sem fé é impossível agradar a Deus, porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe e que recompensa os que o buscam.'" Hebreus 11:6 Louvado seja Deus! Deus é eterno (Ele é EL-OLAM), vê você e suas circunstâncias (Ele é El ROI), cuida de você e de tudo com que você se importa (Ele é JEOVÁ-ROHI), provê para todas as suas necessidades (Ele é JEOVÁ-JIRÉ), muda suas circunstâncias (Ele é EL SHADDAI), comanda Seus exércitos em seu favor (Ele é JEOVÁ-SABAOTH), santifica você (Ele é JEOVÁ-MAKADESH), mantém você em paz (Ele é JEOVÁ-SHALOM), livra você de doenças e enfermidades (JEOVÁ-RAFA), comanda sua vida e ordena seus passos (Ele é ADONAI), ..., Deus É O QUE É (Ele é YHVH). Quanto mais conhecemos os nomes de Deus, mais podemos conhecer Seu caráter, e maior será nossa fé NEle e nosso amor por Ele. Este é o ponto de conhecer os nomes de Deus. Uma Palavra de Advertência O ponto de conhecer os nomes de Deus não é necessariamente trazer um nome específico em oração dependendo de nossa necessidade; podemos fazer isso se tivermos o entendimento do nome, mas tenha em mente que Jesus não fez isso e nem os apóstolos. O ponto também não é nos levar a ficar orgulhosos por conhecermos o verdadeiro nome de Deus, como as Testemunhas de Jeová tendem a fazer quando dão uma ênfase exagerada ao nome JEOVÁ, que como já discutimos acima nem é o verdadeiro nome de Deus, é um nome híbrido ou artificial criado pelo homem; podemos tomá-lo como uma aproximação pronunciável, mas YHVH ou YHWH é o nome verdadeiro. Então, esses não são os pontos. O ponto é o relacionamento pela compreensão da revelação de Deus por trás dos nomes. Deus é um ser infinito, conhecê-lo é uma tarefa eterna (João 17:3); assim, para tornar uma tarefa infinita possível, Ele se revelou por certos meios, como nomes e figuras, que veremos no próximo artigo, além das descrições diretas de Seus atributos que já vimos no artigo anterior, e etc. Assim, os nomes têm a intenção de capturar uma revelação de Deus ou cristalizar uma compreensão que as pessoas tiveram sobre Ele; portanto, entender o caráter ou os atributos de Deus por meio dos nomes é mais importante do que apenas conhecer ou mencionar os nomes em si. Por exemplo, Abraão, que chamou Deus de Jeová-Jiré, nunca é mostrado nas escrituras chamando Deus assim em oração quando ele queria provisão. Não o vemos fazendo isso de forma alguma depois da experiência que teve com Isaque. No entanto, podemos estar confiantes de que a revelação por trás do nome sempre esteve viva no coração de Abraão enquanto ele esperava que o Senhor cumprisse Suas promessas ou provesse de novo. Portanto, se alguém vai orar chamando Deus de "Jeová-Jiré", ele não faz nada de errado, mas se ele supõe que ao fazer isso a provisão virá mais rapidamente, ele certamente não está andando nos passos de Abraão. Se você chama Deus de "Jeová-Jiré" enquanto ora ou louva, você não faz nada errado, afinal, é o nome Dele. Encorajamos-te, faça isso de todas as maneiras que podes, muitas vezes o fazemos; no entanto, se você O chama de "Jeová-Jiré" com entendimento, sabendo o que significa, trazendo à mente ou à lembrança de Deus tudo o que Ele disse sobre provisão, e como Ele seria glorificado por meio da provisão que pedes, você faz muito melhor (1 João 5:14-15, Isaías 43:26). Jesus, ao ensinar sobre provisão, não disse para chamar Deus de "Jeová-Jiré", mas ele nos ensinou a, novamente, entender o caráter e a natureza de Deus por meio da figura de um Pai. Jesus disse, "'Observem as aves do céu, que não semeiam, não colhem, nem ajuntam em celeiros. No entanto, o Pai de vocês, que está no céu, as sustenta. Será que vocês não valem muito mais do que as aves? '" Mateus 6:26. O que foi dito acima sobre o uso de "Jeová-Jiré" em oração ou louvor é aplicável ao uso de qualquer outro nome de Deus em qualquer outra disciplina espiritual. Se dissermos os nomes em oração, meditação, proclamação, louvor, e etc, faremos bem, mas se não entendermos Deus por meio deles, podemos mencioná-los o dia todo em hebraico, grego, aramaico, ou outra lingua e nada acontecerá. Os apóstolos, que eram Judeus, ao ensinarem os gentios, não definiram uma lei que eles deveriam chamar Deus por nomes hebraicos. Eles mesmos, apesar Judeus, em seus escritos dirigidos aos gentios, se referiam a Deus na lingua deles, usando nomes gregos como "Theos" e "Kurios" para se referir ao Único e Verdadeiro Deus, e o próprio Deus não se importou pois foi Ele quem inspirou os escritos deles. Contudo, as pessoas a quem as cartas foram dirigidas vieram a conhecer, entender, e a confiar no Deus todo poderoso por trás desses nomes. Novamente, o objetivo de conhecer os nomes de Deus está muito além de provar nossa robustez no hebraico ou grego, ou mostrar que temos algum tipo de conhecimento "esotérico", não! O objetivo é conhecer o próprio Deus e crescer em nosso relacionamento com Ele. Glórias a Deus por tornar as coisas tão simples e acessíveis para as pessoas em todas as nações! Portanto, chamar Deus simplesmente de Deus em Português não é um pecado nem um desrespeito, desde que tenhamos Deus em alta estima em nossos corações, saibamos verdadeiramente quem Ele é: Sua majestade, transcendência, autoridade, supremacia..., em outras palavras, entendamos a revelação por trás de cada nome de Deus. Se você fizer isso, meu irmão e minha irmã verás sinais e maravilhas, tão simples quanto chamar Deus de Deus pode parecer. Com o acima dito, por todos os meios, cante os nomes de Deus, louve-O com e através deles, traga-os em oração, proclame-os, fale-os, medite sobre eles, pregue-os, e etc., mas em todas as coisas faça isso com entendimento e Deus será glorificado. Claro que apenas conhecer os nomes em si é um grande passo e um bom começo, mas não pare por aí, procure entendê-los e entender o próprio Deus. Davi disse, "'Em ti, pois, confiam os que conhecem o teu nome [diga-se caráter, natureza, identidade, reputação], porque tu, Senhor , não desamparas os que te buscam.'" Salmos 9:10. Louvado seja Deus! Deus é acessível a todos que O invocam com um coração sincero e entendem Sua reputação ou caráter, não importa o idioma ou local. Uma Revelação Pessoal Este Deus cujos nomes estudamos neste artigo, O Deus de Israel, YHVH, que antes revelou Seu nome pessoal a nós, tornou-se ainda mais acessível ao revelar-se a nós de uma maneira pessoal. Este mesmo Deus desceu do céu, manifestou-se em carne na pessoa de Jesus Cristo e habitou entre nós (João 1:14). Jesus disse, "[...] Em verdade, em verdade lhes digo que, antes que Abraão existisse, EU SOU.” (João 8:58). Hoje, podemos não apenas conhecer o nome pessoal do Único e Verdadeiro Deus, YHVH, nosso criador, mas também conhecê-Lo pessoalmente por meio de um relacionamento pessoal com Jesus Cristo. Aleluia! "'Não há dúvida em relação a isto: a verdade revelada sobre Deus é maravilhosa! Nós o conhecemos em sua forma humana. Ele foi aprovado pelo Espírito e visto pelos anjos. Foi anunciado para as nações, e o mundo creu nele. E finalmente retornou em glória!'" 1 Timóteo 3:16. Louvado seja o nome do Senhor, Aleluia! Que você conheça mais a Deus através de Seus nomes, que você O conheça mais e mais pessoalmente através de Cristo, e que o seu amor por Ele cresça mais e mais em toda sabedoria e entendimento espiritual em nome de Jesus. Deus te abençoe. Curta - Comente - Compartilhe - Inscrevra-se Referências: (1) "Why is YHWH, the name of the God, replaced by a title, "the LORD", ..." [Traduzido] hermeneutics.stackexchange.com (2) "God's Name has Changed? (Learn It's Interesting Biblical Story," [ Traduzido ] Bibleproject.com (3) "Quais são os diferentes nomes de Deus e o que significam?" www.gotquestions.org/portuguese

  • Não Desanime: Suporte o Processo

    "'Eu é que sei que pensamentos tenho a respeito de vocês”, diz o Senhor. “São pensamentos de paz e não de mal, para dar-lhes um futuro e uma esperança.'" Jeremias 29:11 O versículo acima é bastante citado, em especial, para confortar e assegurar pessoas sobre a fidelidade de Deus a meio as dificuldades. De facto o versículo acima serve esse propósito, visto que o próprio Deus o disse para confortar e confirmar o seu cuidado e fidelidade a Israel, Seu povo. Contudo, a verdade é que vezes não recebemos a plenitude do conforto encontrado nesse versículo porque não entendemos o contexto histórico em que ele foi escrito, e nem o contexto biblico em que o versículo está inserido. O versículo acima por mais confortador que seja, foi dito quando Israel se encontrava no cativeiro Babilônico. Jeremias 29:1-2 diz, "'São estas as palavras da carta que o profeta Jeremias enviou de Jerusalém ao resto dos anciãos do cativeiro, aos sacerdotes, aos profetas e a todo o povo que Nabucodonosor havia deportado de Jerusalém para a Babilônia. Isso aconteceu depois que saíram de Jerusalém o rei Jeconias, a rainha-mãe, os oficiais, as autoridades de Judá e Jerusalém e os carpinteiros e ferreiros. '" Deus havia profetizado muito tempo antes pela boca de Isaias (Isaias 39), e depois pela boca do próprio Jeremias (Jeremias 1:13-19) que Israel haveria de ser levada no cativeiro por Nabucodonosor, fruto da sua desobediência, e assim aconteceu. A maior parte do povo foi levado, porém Jeremias e uma minoria ficou em Jerusalém. Contudo o profeta Jeremias ainda manteve o contacto com aqueles que foram levados cativos. Como vimos nos versículos acima, este capítulo 29 do livro registra uma das cartas que Jeremias transmitiu aos seus companheiros exilados. Está escrito, "A carta foi levada por Elasa, filho de Safã, e por Gemarias, filho de Hilquias, os quais Zedequias, rei de Judá, tinha enviado à Babilônia, a Nabucodonosor, rei da Babilônia. [...]" Jeremias 29:3 O povo apesar de exilado vivia na expectativa de regressar a Jerusalém, vivia na eminência do término do cativeiro. Essa expectativa era alimentada por um lado porque eles sabiam que Deus é misericordioso, compassivo, e que a sua ira não dura para sempre. Como está escrito, "'O Senhor passou diante de Moisés e proclamou: — O Senhor! O Senhor Deus compassivo e bondoso, tardio em irar-se e grande em misericórdia e fidelidade; que guarda a misericórdia em mil gerações, que perdoa a maldade, a transgressão e o pecado, ainda que não inocente o culpado, e visita a iniquidade dos pais nos filhos e nos filhos dos filhos, até a terceira e quarta geração!'" Êxodo 34:6-7 Por outro lado, essa expectativa era também alimentada por eles darem ouvidos a falsos profetas que profetizavam o que eles queriam ouvir, ao invés de darem ouvidos aos verdadeiros profetas que Deus enviava. Sim, Deus os julgaria por um tempo, mas esse tempo pertencia a Deus e não a eles, porque, "Deus é quem sabia que pensamentos tinha a respeito deles.” Contudo, o povo, mais uma vez não quis ouvir, queriam apressar as coisas e sair do cativeiro. De facto, a situação em que eles se encontravam parecia contraria aos pensamentos que Deus disse ter a respeito deles. Jeremias começa a carta dizendo, "'Assim diz o Senhor dos Exércitos, o Deus de Israel, a todos os exilados que eu deportei de Jerusalém para a Babilônia: “Construam casas e morem nelas; plantem pomares e comam o seu fruto. Casem e tenham filhos e filhas; escolham esposas para os filhos de vocês e deem as suas filhas em casamento, para que tenham filhos e filhas. Aumentem em número e não diminuam aí na Babilônia! Procurem a paz da cidade para onde eu os deportei e orem por ela ao Senhor; porque na sua paz vocês terão paz.'"  Jeremias 29:4-7. Imagina, como o povo se sentiu ao ler as palavras iniciais dessa carta! Como você se sentiria? Eles almejavam sair do cativeiro, mas Deus os disse, "construam casas e morem nelas." Eles desejam regressar na terra que mana leite e mel, referindo-se a quão fértil o solo era, mas Deus disse, "plantem pomares e comam o seu fruto" no solo do cativeiro. Visto que muitos deles já não conseguiram casar em Jerusalém, eles pelo menos sonhavam que os seus filhos e filhas casar-se-iam e dar-se-iam em casamento em Jerusalém, mas Deus disse, " Casem e tenham filhos e filhas; escolham esposas para os filhos de vocês e deem suas filhas em casamento, para que tenham filhos e filhas. Aumentem em número e não diminuam aí na Babilônia!" Por terem sido levados cativos, certamente eles desejaram o mal da Babilônia, querendo que outro império viesse, tomasse Babilônia, e os deixasse regressar, mas Deus diz que eles não deveriam pensar assim, pelo contrário, " Procurem a paz da cidade para onde eu os deportei e orem por ela ao Senhor; porque na sua paz vocês terão paz.'" Imagina você receber uma carta dessa, contráriar a todos os teus sonhos, e inclusive contraria a todas as promessas do próprio Deus; dizendo que lhes levaria na terra prometida cumprindo as palavras que Ele dissera a Abraão, Isaque e Jacó. Imagina! Em circunstâncias similares, muitos de nós diriam que Jeremias é um falso profeta, que estava a profetizar errado, que era contra eles, e de facto muitos assim pensaram, por isso maltratavam a Jeremias e ignoravam as suas palavras, preferindo ouvir a outros que pelo menos lhes "confortavam", mas com confortos falsos. Pelo que o próprio Deus os alerta através de Jeremias dizendo, "'Porque assim diz o Senhor dos Exércitos, o Deus de Israel: Não se deixem enganar pelos profetas e adivinhos que vivem no meio de vocês. Não deem ouvidos aos sonhadores, que sempre sonham segundo o desejo de vocês. Porque eles profetizam falsamente em meu nome; eu não os enviei”, diz o Senhor. '" Jeremias 29:8-9 Como o povo de Israel, vezes somos nós, que a meio as dificuldades ficamos ansiosos e prontos para ver as dificuldades passarem; nos recusamos a ouvir aqueles que proferem palavras sinceras apenas porque não vão de encontro com o que queremos e damos ouvidos aqueles que sempre falam e sonham segundo o que queremos. Mas Deus diz, "não os enviei, profetizam falsamente," cuidado, não se deixem enganar! Isso não quer dizer que a meio as dificuldades a mensagem de Deus sempre será de que devemos suportar elas, certamente não! Vezes o próprio Deus envia livramento, tal como ele já havia feito inúmeras vezes pelo povo. Tenha Discernimento Salmos 50:15 diz, "'Invoque-me no dia da angústia; eu o livrarei, e você me glorificará.”' Deus está a dizer que na dificuldade ou na angústia podemos chamar por ele em oração e que Ele nos livrará, e nos O exaltaremos ou glorificaremos em agradecimento. Novamente, nem sempre a vontade de Deus será que suportemos ou que passemos pela tribulação, por vezes será que sejamos livres dela. Deus é que sabe os pensamentos que tem a nosso respeito, planos bons e não de maldade, logo a meio a toda e qualquer situação devemos sempre buscar entender a sua vontade, acessar os Seus pensamentos. Se a vontade de Deus for para livramento, confiemos nEle para livramento, se for para capacidade de suportar, de igual modo devemos confiar em Deus para tal. Em toda e qualquer situação a nossa atitude deve ser sempre como a de Maria, "[...] aqui está a serva do Senhor; que aconteça comigo conforme a sua palavra. [...].'"  Lucas 1:38. Isso não quer dizer que ficamos passivos diante da situação, antes quer dizer que nos submetemos a vontade de Deus e agimos com base nela para obter o fim que Deus deseja. Submissão a Deus em geral não é fácil, a nossa carne luta, e o inimigo tenta nos impedir, mas será sempre o melhor para nós. No caso de Israel, Jeremias continuou a carta dizendo, "Assim diz o Senhor: “Logo que se cumprirem para a Babilônia setenta anos, atentarei para vocês e cumprirei a promessa que fiz a vocês, trazendo-os de volta a este lugar.'"  Jeremias 29:10. Deus tinha um tempo de 70 anos determinados antes que Ele visitasse o povo e os tirasse do cativeiro. Decerto que não era isso que o povo quis ouvir, mas 70 anos foi o tempo que Deus segundo o Seu propósito determinou. Por isso Deus ordenou-os que construíssem casas, casem-se, deem-se em casamento, e buscassem a paz da cidade em que estavam, pois ainda tinham muitos anos pela frente. Ainda que inesperada, a mensagem de Jeremias foi carregada de esperança. Deus reafirma o seu amor, e fidelidade com eles dizendo, "'Eu é que sei que pensamentos tenho a respeito de vocês”, diz o Senhor. “São pensamentos de paz e não de mal, para dar-lhes um futuro e uma esperança. Então vocês me invocarão, se aproximarão de mim em oração, e eu os ouvirei. Vocês me buscarão e me acharão quando me buscarem de todo o coração. Serei achado por vocês”, diz o Senhor, “e farei com que mude a sorte de vocês. Eu os congregarei de todas as nações e de todos os lugares para onde os dispersei”, diz o Senhor, “e trarei vocês de volta ao lugar de onde os mandei para o exílio.”'  Jeremias 29:11-14 O problema nunca está em Deus fazer as coisas da noite para o dia, Ele pode e de facto disso várias provas Ele nos deu na sua palavra. Se Deus criou os céus e a terra da noite para o dia, ainda que o conceito de noite e dia nem sequer existia, o que é que Ele não pode fazer?! Isso não quer dizer que sempre que notamos uma demora em determinadas coisas que devemos cruzar os braços e simplesmente concluir que Deus é que não quer fazer rápido, certamente não! Vezes devemos checar o nosso nível de fé e obediência, ou se estamos a batalhar o necessário para alcançar a promessa. Por exemplo, está escrito em 1 Timóteo 1:18, “'Esta é a admoestação que faço a você, meu filho Timóteo, segundo as profecias que anteriormente foram feitas a seu respeito: que, firmado nelas, você combata o bom combate,.'” Paulo estava a exortar a Timóteo para lutar ou batalhar com base nas promessas, e não simplesmente se alegrar porque recebeu promessas. O que nos leva a ver que só porque Deus falou não significa que as coisas vão acontecer imediatamente; estamos em guerra, precisamos combater o bom combate para ver a vontade de Deus feita. Lembra-te das palavras do Senhor Jesus, “'Desde os dias de João Batista até agora, o reino dos céus é tomado por esforço, e os que se esforçam se apoderam dele.’”  Mateus 11:12. Não é mérito é esforço. Por exemplo, essa profecia dos 70 anos que Deus deu através de Jeremias estava com o prazo de validade vencido nos dias do profeta Daniel, mas ainda assim eles não regressaram a Jerusalém de forma automática. Daniel ao perceber que a profecia já tinha passado do prazo, Não disse que Deus é mentiroso, entrou apenas em lamentos, antes começou a se humilhar diante de Deus e a orar pedindo a Deus por entendimento. Fruto das ações de Daniel hoje temos uma das maiores revelações do que acontece nas regiões celestiais quando nos colocamos a orar e a jejuar. A bíblia diz, “'Então ele me disse: — Não tenha medo, Daniel, porque as suas palavras foram ouvidas, desde o primeiro dia em que você dispôs o coração a compreender e a se humilhar na presença do seu Deus. Foi por causa dessas suas palavras que eu vim. Mas o príncipe do reino da Pérsia me resistiu durante vinte e um dias. Porém Miguel, um dos príncipes mais importantes, veio me ajudar, e eu fiquei ali com os reis da Pérsia. Agora, vim para fazer com que você entenda o que vai acontecer com o seu povo nos últimos dias. Porque a visão se refere a dias ainda distantes.’” Daniel 10:12-14. Em suma, percebes que cada situação é uma situação e cabe a nós obtermos o discernimento necessário para saber qual é a situação estamos a passar! Por isso Deus comummente nos faz passar em processos para nos amadurecer antes de cumprir certas promessas. Talvez você já tenha ouvido que entre a promessa e o proposito existe sempre um propósito, permita-me dizer-te que é verdade. Deus pode fazer promessas para nós, mas existirá sempre um nível de maturidade, fé, submissão, discernimento e conhecimento necessário para usufruir da promessa ou entrar no propósito. Por isso o próprio Deus na maioria das vezes estabelece um processo para garantir que na prática vamos amadurecer, se submeter, e etc, se é que ainda não temos. Infelizmente, vezes somos tentados a orar por livramentos enquanto passamos pelo processo; somos tentados a criar atalhos, a encurtar fases dentro do processo devido as dificuldades que eles apresentam ou pelo facto dos processos não parecerem se encaixar dentro da promessa que Deus fez. Certamente assim Israel se sentiu até ouvirem as palavras de Jeremias. A verdade é que algumas fases dentro do processo podem nos fazer se questionar se realmente estamos ainda na vontade de Deus ou não. Vários irmãos na bíblia passaram por situações que levou-lhes a se questionar se ainda estavam na vontade de Deus também, ou a talvez desistir. Imagina José sendo vendido, após dois grandes sonhos, indicando que ele ocuparia um cargo de destaque; Davi sendo perseguido por Saul para o matar antes de assumir o cargo de rei; Zacarias e Isabel estéreis por muito tempo antes de conceberem João Batista, que veio a ser aquele que preparou o caminho para Cristo; imagina o próprio Senhor Jesus, nosso mestre e modelo, que por 30 anos trabalhou como carpinteiro antes de se apresentar como Cristo, O filho do Deus Vivo. Se reparares em todas essas histórias e nas demais histórias bíblicas, notarás que algumas partes do processo que eles passaram vezes pareceu longe do propósito, mas ainda assim Deus estava no controle, e eles estavam precisamente onde Deus os queria. Apesar de tudo, devemos sempre descansar na certeza de que Deus é intencional no que faz e que nada sai do seu controle ainda que não pareça, "Só Ele sabe os pensamentos que tem a nosso respeito, planos bons e não maus." É necessário entendermos que cada fase e etapa dos processos de Deus são cruciais. Ainda que vezes não faça sentido para nós, existe um propósito em todo o processo de Deus. O problema é que nós somos seres limitados, e na maioria das vezes contemplamos apenas uma fração do propósito, e não a totalidade dele, mas Deus vê a totalidade. Agir na força do braço, criar atalhos durante o processo podem dar origens a Ismaels e a outros frutos indesejados. Lembra-te, tentar se livrar de partes do processo, leva-nos também a abortar partes do propósito. Confie em Deus Ele é soberano e se preocupa contigo (Lucas 1:37; 1 Pedro 5:7). Que o Senhor te dê graça para suportar e fluir nos processos dEle, e para saberes esperar nEle para o cumprimento de cada promessa. Se você está em um processo, saiba que Deus está transformando você para cumprir Seus planos. Como barro nas mãos do oleiro, assim é você nas mãos do Senhor (Jeremias 18:6). Seja paciente e confie nEle pois para cada processo que Deus nos permite viver existe um propósito. Lembra-te, Deus está do teu lado, os Seus planos são sempre bons ainda que não os entendamos. Quer seja relacionamento, casamento, trabalho, saúde, santificacão, ministério, estudos, filhos, ou ver o Nosso Senhor Jesus face a face, e etc., não desanime, suporte o processo. Deus sabe o melhor para nós por isso disse, " 'Eu é que sei que pensamentos tenho a respeito de vocês”, diz o Senhor. “São pensamentos de paz e não de mal, para dar-lhes um futuro e uma esperança. '" Jeremias 29:11. Que Deus te abençoe.

  • Parte 3: Conhecendo Deus Através da Sua Palavra – Seus Atos e Atributos

    Vimos na Parte 2: Conhecendo Deus Através da Sua Palavra - Revelação Específica que embora a revelação natural nos dê alguns detalhes de quem Deus é com base nas coisas criadas, a Revelação Específica, a Bíblia nos dá plenos detalhes sobre Ele, define Deus nos termos que Ele mesmo revelou para nós nela. A Bíblia contém as várias características e descrições de Deus: Seus atributos, Seus nomes, Suas ações, Sua vontade, etc., e a soma de todos elas nos leva a conhecê-Lo, a ter a visão correta de Deus com base no que Ele revelou sobre Si mesmo, e não com base no que queremos ou pensamos que Ele é. Assim, a Bíblia é um veículo projetado para nos conduzir ao conhecimento de Deus, e não apenas ter um conhecimento mental da Bíblia em si. Neste artigo, expandiremos o que a Bíblia tem a nos revelar sobre Deus e aprenderemos especificamente sobre Seus Atos e Seus Atributos. Os Atos de Deus Nosso Deus age, Ele está constantemente envolvido no mundo, e a Bíblia está cheia de relatos sobre os atos de Deus. Ao estudá-los, podemos conhecer Deus. já aprendemos na Parte 1: Conhecendo Deus por meio da Criação - Revelação Natural que o primeiro ato de Deus foi criar o mundo, isto é os céus e a terra no princípio, conforme registrado em Gênesis 1:1-2, que diz, "'No princípio, Deus criou os céus e a terra. A terra era sem forma e vazia; havia trevas sobre a face do abismo, e o Espírito de Deus se movia sobre as águas.'" Dai então, Ele continuou agindo dando forma ou embelezando a terra. Depois, Ele criou um jardim onde colocou o primeiro homem e a primeira mulher, e continuou agindo visitando-os, instruindo-os em como viver e etc. Contudo, Adão e Eva pecaram contra Deus, e Ele agiu punindo-os e deixando-os enfrentar as consequências do seu pecado, visto que Deus os havia avisado das consequências. Está escrito, "'O Senhor Deus tomou o homem e o colocou no jardim do Éden para o cultivar e o guardar. E o Senhor Deus ordenou ao homem: — De toda árvore do jardim você pode comer livremente, mas da árvore do conhecimento do bem e do mal você não deve comer; porque, no dia em que dela comer, você certamente morrerá.'" Gênesis 2:15-17. Depois disso, Deus agiu enviando-os para longe do jardim do Éden para protegê-los de danos eternos. A bíblia diz, "'Então o Senhor Deus disse: — Eis que o homem se tornou como um de nós, conhecedor do bem e do mal. É preciso impedir que estenda a mão, tome também da árvore da vida, coma e viva eternamente. Por isso o Senhor Deus o lançou fora do jardim do Éden, para cultivar a terra da qual havia sido tomado. E, depois de lançar fora o homem, Deus colocou querubins a leste do jardim do Éden e uma espada flamejante que se movia em todas as direções, para guardar o caminho da árvore da vida.'" Gênesis 3:22-24. Como você pode ver na passagem acima, o objetivo de tirá-los do jardim era para que eles não comessem também da árvore da vida e vivessem para sempre com uma natureza caída, o que significaria que o homem seria irredimível, incapaz de ser salvo ou reconciliado com Deus. Está seria a ruína total da raça humana. No entanto, Deus agiu para protegê-los, mandando-os embora. Porém, antes expulsa-los, Deus já havia revelado Seu plano de redimi-los em Cristo quando em Gênesis 3:15 Ele disse, "'Porei inimizade entre você e a mulher, entre a sua descendência e o descendente dela. Este lhe ferirá a cabeça, e você lhe ferirá o calcanhar.'" Gênesis 3:15 Jesus é o descendente da mulher que feriria a cabeça de Satanás, a serpente, na cruz quando Ele morreu, mas ressuscitou no terceiro dia para nossa justificação. Ao enviar Cristo, Deus agiu mais uma vez, providenciando o sacrifício perfeito para a salvação de toda e qualquer pessoa que nEle crê. Está escrito, "' — Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. Porque Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que condenasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele.'" João 3:16-17. Deus é amor, e o amor não busca os seus próprios interesses, mas o bem dos outros, portanto, Ele nos deu Jesus quando estávamos mortos em nossos pecados e transgressões. Quando estávamos no nosso pior, quando mais precisávamos, Ele agiu. Mas não terminou aí porque o próprio Deus na pessoa de Jesus Cristo continuou a agir na terra. Deus fez tantas obras poderosas pelas mãos de Jesus Cristo: ressuscitou os mortos, alimentou milhares de pessoas, libertou os oprimidos, curou os doentes, pregou o evangelho aos pobres e etc., incluindo o maior milagre de todos que foi ressuscitar Jesus Cristo dos mortos. Pedro resumiu tudo isso dizendo o seguinte sobre Jesus, "'[...] Jesus, o Nazareno, homem aprovado por Deus diante de vocês com milagres, prodígios e sinais, os quais o próprio Deus realizou entre vocês por meio dele, como vocês mesmos sabem,'" Atos 2:22 A Bíblia está cheia dos atos poderosos de Deus e tudo foi escrito para que pudessemos conhece-lo e ter conforto porque o nosso Deus reina supremo e está presente em nossas vidas como visto por meio de Seus atos. A Bíblia é um registro das obras de Deus, sejam feitas diretamente ou por meio de agentes como seres humanos. Nosso Deus é todo-poderoso, não há ninguém como Ele. Em várias ocasiões, a Bíblia relata inclusive os atos que Deus fez para mostrar Sua superioridade sobre outros deuses, diga-se falsos. Por exemplo, quando Moisés foi enviado para libertar o povo de Israel da escravidão no Egito, ele realizou o sinal inicial de transformar a vara de Arão em uma serpente, mas a biblia diz que "'Faraó, porém, mandou vir os sábios e encantadores, e eles, os sábios do Egito, fizeram também o mesmo com as suas ciências ocultas.'" Êxodo 7:11. Esses adoradores de deuses falsos foram capazes de replicar esse sinal e os próximos dois com suas práticas malignas de encantamento, mas quando chegou ao quarto sinal, eles não conseguiram acompanhar e reconheceram que o Deus do Céu e da Terra (Josué 2:11) estava operando através de Moises. Está escrito, "'E os magos fizeram o mesmo com as suas ciências ocultas para produzirem piolhos, mas não conseguiram. E havia piolhos nas pessoas e no gado. Então os magos disseram a Faraó: — Isto é o dedo de Deus. Porém o coração de Faraó se endureceu, e não os ouviu, como o Senhor tinha dito.'" Êxodo 8:18-19. Por meio do que Deus fez pela mão de Moisés no quarto sinal, os mágicos vieram a saber que o dedo do Deus dos deuses, Único e Verdadeiro, estava presente. Um outro episódio em que Deus foi distinguido de outros deuses aconteceu quando Elias chamou fogo do céu. Está escrito, "'Depois, Elias se aproximou de todo o povo e disse: — Até quando vocês ficarão pulando de um lado para outro? Se o Senhor é Deus, sigam-no; se é Baal, sigam-no. Porém o povo não disse uma só palavra. Então Elias disse ao povo: — Eu sou o único que restou dos profetas do Senhor , e os profetas de Baal são quatrocentos e cinquenta homens. Tragam, agora, dois novilhos. Eles que escolham para si um dos novilhos e, cortando-o em pedaços, o ponham sobre a lenha, porém não ponham fogo. Eu prepararei o outro novilho e o porei sobre a lenha, mas não porei fogo. Então eles invocarão o nome de seu deus, e eu invocarei o nome do Senhor . E há de ser que o deus que responder com fogo esse é que é Deus. E todo o povo respondeu: — É uma boa proposta!'" 1 Reis 18:21-24. A história termina com os profetas de Baal envergonhados e mortos porque Baal não fez descer fogo, apenas o Deus Único e Verdadeiro, possuidor do Céu e da Terra (Gênesis 14:19) fez cair fogo. Esses atos de Deus e muitos outros estão registrados na bíblia, para que possamos conhecê-Lo. Deus agiu tanto no antigo como no novo testamento: confortando, libertando, respondendo orações, fazendo milagres, curando os doentes, libertando os oprimidos e etc. Por exemplo, Atos 12:5-11 descreve um episódio em que Deus agiu para libertar Pedro da prisão em resposta às orações de Seu povo. Diz, "'E assim Pedro era mantido na prisão; mas havia oração incessante a Deus por parte da igreja a favor dele. [...] Pedro dormia entre dois soldados, preso com duas correntes. Sentinelas, junto à porta, guardavam a prisão. Eis, porém, que sobreveio um anjo do Senhor, e uma luz iluminou a prisão. O anjo tocou no lado de Pedro e o despertou, dizendo: — Levante-se depressa! Então as correntes caíram das mãos dele." Atos 12:5-7 O nosso Deus age, Ele governa o mundo, apesar da queda do homem, Ele é soberano. Deus não abandonou o mundo. Ele interveem em nossas vidas, e governa sobre tudo, incluindo Satanás, limitando sua influência no mundo. Deus governa nos assuntos do homem. Está escrito, "'O nosso Deus está no céu e faz tudo como lhe agrada.'" Salmos 115:3. Além disso, também está escrito em Daniel 4:17, "'Esta sentença é por decreto dos vigilantes, e esta ordem é por mandado dos santos, para que os que vivem saibam que o Altíssimo tem domínio sobre o reino dos homens. Ele dá esse reino a quem quer, e põe sobre ele até o mais humilde dos homens.’”'" . Deus age e através de Seus atos poderosos podemos conhecê-Lo, a Bíblia está cheia deles. "Deus se mostra no que faz. Ao criar o mundo, Deus mostrou Seu poder, sabedoria, beleza, bondade e criatividade. Depois de criar os primeiros homens e mulheres, Deus falou e andou com eles e até os procurou logo depois que pecaram contra Ele, o que mostra que Deus é relacional, pessoal, confiável e atencioso. Deus demonstrou Sua santidade, ira e justiça quando amaldiçoou a rebelião humana no jardim e quando julgou os pecadores por meio de um dilúvio nos dias de Noé. Deus também mostra Sua graça e misericórdia quando estabeleceu uma aliança com Noé e Abraão. Ao enviar Seu Filho para viver e morrer pela humanidade, Deus mostrou amor e compaixão incríveis. Sempre que Deus age, vemos uma demonstração de Seu caráter." (1) . Os atributos de Deus (2) De acordo com o dicionário, a palavra atributo é definida como "qualidade ou característica da pessoa, coisa, grupo, etc." Assim, quando nos referimos aos atributos de Deus nos referimos as qualidades ou características Dele e ao conhecê-los, conheceremos a Deus. A bíblia menciona muitos atributos de Deus e a soma deles define quem Deus é, não apenas um ou dois, mas todos eles. Muitos desses atributos são exclusivos de Deus, e outros são compartilhados com os seres humanos, uma vez que fomos feitos à imagem e semelhança de Deus. Conhecer os atributos de Deus é considerado uma das maneiras mais fundamentais de se conhecer a Deus, uma vez que por meio deles entendemos Suas ações, vontade, nomes, etc. Sigamos então, examinando esses dois grupos de atributos. Atributos Incomunic á veis ou Exclusivos de Deus Deus é Onipresente: Ele está presente em todos os lugares ao mesmo tempo. Deus vê tudo o que fazemos e tudo o que acontece (Salmos 139:7-12, Jeremias 23:23-24, Atos 17:27-28). Deus é Onisciente: Ele sabe todas as coisas. Ele conhece não apenas nossas ações, mas também nossos próprios pensamentos (Salmos 139:1-4, 1 Samuel 16:7, 1 Reis 8:39, Salmos 44:21, Jeremias 17:9-10). Deus é Onipotente: Ele é todo poderoso e tem toda autoridade sobre todas as coisas e criaturas (Jeremias 32:17, Salmos 147:13-18, Mateus 19:26, Lucas 1:37) Deus é Transcendente: Ele é diferente e independente de Sua criação embora interaja com ela (Êxodo 24:9, 1 Reis 8:27, Isaías 6:1-3, 40:12-26, Atos 17:24-25) Deus é Eterno: Ele É de eternidade a eternidade (Salmos 90:1-2, 102:12, Isaías 57:12) Deus é Imutável: Ele é constante, Seu ser, atributos, perfeição e planos eternos não mudam (Números 23:19, Salmo 102:26-28, Isaías 41:4, Malaquias 3:6, Hebreus 1:11-12); embora Seus planos temporários para a raça humana possam mudar dependendo do comportamento deles (Números 14:1-20, 2 Reis 20:2-6, Lucas 18:1-8) Deus é Perfeito e Santo: Ele é absolutamente separado, em uma classe só dEle, isento de pecado e perfeitamente justo (Levítico 11:44-45, Salmo 85:13, Mateus 5:48, 1 Pedro 1:15-16). Deus é Trino e Uno ou Trindade: Ele é um Deus (Deuteronômio 6:4, Isaías 45:21, 1 Coríntios 8:5-6, Efésios 4:6, 1 Timóteo 2:5) manifestado em três pessoas: Pai, Filho e Espírito Santo (Mateus 3:16-17, 28:19, 2 Coríntios 13:14, 1 Pedro 1:2). Atributos Comunicáve is ou Morais de Deus Quando Deus criou os homens à Sua imagem, Ele comunicou esses atributos a eles. Eles existem neles em um grau muito menor do que o de Deus, embora possam crescer à medida que alguém se santifica após o novo nascimento. No entanto, esses atributos são a própria essência de Deus, portanto, existem nEle em um grau muito superior em comparação aos homens; em outras palavras, temos a semelhança de Deus e não Ele a nossa. Deus É a fonte. Vejamos abaixo esses atributos: Deus é Bom: Ele cuida de Sua criação, especialmente daqueles que O buscam (Salmos 25:8, 106:1, Marcos 10:18). Deus é Amor: Ele cuida do mundo inteiro, feito de pecadores e crentes, incondicionalmente (1 João 4:8, João 3:16, Romanos 5:8, Mateus 5:43-48) Deus é Misericordioso: Ele não nos trata como merecemos devido aos nossos pecados, mas Ele está pronto para nos perdoar em Cristo se nos arrependermos (Êxodo 34:6, Deuteronômio 4:31, 2 Crônicas 30:9, Salmos 103:8) Deus é Compassivo: Ele sente e entende nosso sofrimento e está sempre pronto para nos ajudar (2 Reis 13:23, Salmo 86:15, 111:4). Deus é Paciente e Lento em ira-se: Ele nos dá tempo para nos arrependermos e ceder antes de expressar Sua ira ou julgamento (Êxodo 34:6, Números 14:18, Romanos 2:4, 1 Timóteo 1:16, Gênesis 2:16-17, 2 Pedro 3:9). Deus é a Verdade: Ele é absolutamente autêntico, confiável e verdadeiro em tudo o que faz e diz, portanto, Sua palavra é também chamada a verdade (Deuteronômio 32:4, Salmo 31:5, Isaías 65:16, João 3:33, João 14:17, 1 João 5:6, João 14:6, João 17:17). Jesus chamou a si mesmo a verdade (João 14:6) e o Espirito Santo é chamado de o Espírito da Verdade (João 14:17, 1 João 5:6). Deus é Fiel: Ele sempre cumprirá o que diz ou promete, incluindo Seus julgamentos (Êxodo 34:6, Deuteronômio 7:9, Isaías 49:7, Lamentações 3:23, Hebreus 6:4-8, 10:23). Deus é Justo: Ele é o padrão moral do universo, é reto, sem pecado em todas as Suas ações (Neemias 9:33, Deuteronômio 9:14, Romanos 3:5-6, 21-22, Esdras 9:15, Salmo 145:17). Diferentes teólogos apresentam diferentes listas dos atributos de Deus tendo a biblia como fonte. A lista acima certamente não é exaustiva, apenas contém alguns dos atributos de Deus mais mencionados, mas ao lermos a Bíblia, temos a chance de encontrá-los todos, e aqui vai um convite. Deus é todos eles. Esses atributos não são simplesmente qualidades que Deus exibe nem coisas que Ele faz, embora Seus atos sejam sempre consistentes com Seus atributos, Deus é esses atributos. No entanto, definir Deus apenas com base em um desses atributos ou enfatizar demais um deles é ter uma visão errada de Deus. Ele é igualmente todos eles, e eles não entram em conflito entre si. Deus é justo e amoroso. Ele é misericordioso e santo, e etc. Embora Deus possa agir de uma forma que um desses atributos esteja em mais evidência, Sua ação não negará os outros. Por exemplo, o ato de Cristo morrendo na cruz foi uma demonstração do julgamento, amor e misericórdia de Deus sobre nossos pecados, para que pudéssemos ser reconciliados com Ele, e etc. Deus é todos esses atributos. A visão correta de Deus é alcançada quando igualmente mantemos cada um deles e vemos Deus como tal. Ele disse a Moisés, "'Deus disse a Moisés: — EU SOU O QUE SOU . Disse mais: — Assim você dirá aos filhos de Israel: “ EU SOU me enviou a vocês.” Êxodo 3:14. Tendo aprendido sobre os Atos e os Atributos de Deus, você passa a conhecê-Lo melhor, mas não se limita a isso. Ao conhecer Deus melhor, também serás capaz de se relacionar melhor com Ele. As Implicações do Conhecimento Mais uma vez, conhecer Deus está muito além da simples consciência mental, mas é conhecê-lo intimamente, relacionar-se apaixonadamente, adorá-lo espiritual e verdadeiramente e amá-lo com todo o seu coração, alma e força (Mt 22:37- 40). É aprender a interagir com Ele com base no conhecimento que d’Ele adquirimos. O objetivo final do conhecimento de Deus é o relacionamento e o amor a Deus, e o conhecimento dos Seus atos e atributos te levam a isso. Por exemplo, vamos examinar algumas das implicações de conhecer os atos de Deus e como isso melhora a nossa relação com Ele. Saber que Deus age nos nossos assuntos dá-nos uma grande confiança em Deus, na oração, na vida e leva-nos a adorá-Lo pelas Suas obras poderosas. Ao lermos algo que Deus fez na Bíblia, naturalmente fé começa a brotar em nossos corações (Romanos 10:17), uma certa expectativa e confiança n’Ele para coisas semelhantes é gerada em nossos corações. Porém, mesmo para situações que nunca vimos na Bíblia, podemos clamar a Deus desde que sejam consistentes com os Seus atributos, e o Espirito Santo nos ajudam nessa nossa fraqueza (Romanos 8:26). Percebes? Quanto mais aprenderes e meditares nos atos de Deus, mais O conhecerás e com confiarás, e com mais confiança oraras e viveras. Por outro lado, ver as intervenções de Deus na sua vida, leva o teu coração a se alegrar em Deus e os teus labios a louvarem-Lo naturalmente. Por isso Davi disse, "'Aleluia! Louvem a Deus no seu santuário; louvem a Deus no firmamento, obra do seu poder. Louvem-no pelos seus poderosos feitos; louvem-no segundo a sua imensa grandeza.'" Salmos 150:1-2 No que diz respeito aos atributos de Deus, a mesma coisa. Quanto mais aprenderes sobre eles, mais conhecerás a Deus, mais confiante serás n’Ele, mais e melhor começarás a adorá-Lo por Quem Ele é. Por exemplo, saber que Deus é Amor e que o amor não busca os seus próprios interesses mais os dos outros (1 Corintios 13:5), poderás descansar sabendo que quanto as suas necessidades, Deus providenciará sempre, Ele se preocupa e cuida de ti, e não só de ti, mas até mesmo daqueles que não vivem para Ele. Por outro lado, como o amor é um atributo comunicável de Deus, quanto mais aprendemos sobre ele, mais somos constragidos a agir como Deus. O Senhor Jesus disse, "' — Vocês ouviram o que foi dito: “Ame o seu próximo e odeie o seu inimigo.” Eu, porém, lhes digo: amem os seus inimigos e orem pelos que perseguem vocês, para demonstrarem que são filhos do Pai de vocês, que está nos céus. Porque ele faz o seu sol nascer sobre maus e bons e vir chuvas sobre justos e injustos.'" Mateus 5:43-45. Também está escrito em 1João 4:7-12, "'Amados, amemo-nos uns aos outros, porque o amor procede de Deus, e todo aquele que ama é nascido de Deus e conhece a Deus. Quem não ama não conhece a Deus, pois Deus é amor. Nisto se manifestou o amor de Deus em nós: em haver Deus enviado o seu Filho unigênito ao mundo, para vivermos por meio dele. Nisto consiste o amor: não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que ele nos amou e enviou o seu Filho como propiciação pelos nossos pecados. Amados, se Deus nos amou de tal maneira, nós também devemos amar uns aos outros. Nunca ninguém viu Deus. Se amarmos uns aos outros, Deus permanece em nós, e o seu amor é, em nós, aperfeiçoado.'" Percebes?! O conhecimento de Deus sempre nos constragirá a ser transformado, imitando-O. Passemos agora a considerar o facto de que Deus é perfeito, podemos ter confiança de que, se Deus faz algo, é sempre completo, bom, sem imperfeição, mesmo que não o compreendamos. Além disso, se tivermos em conta a Sua fidelidade, podemos ter a certeza de que se Deus nos prometeu algo, Ele fá-lo-á sempre, Ele é digno de toda confiança, Ele é fiel. Está escrito, "'Que a vida de vocês seja isenta de avareza. Contentem-se com as coisas que vocês têm, porque Deus disse: “De maneira alguma deixarei você, nunca jamais o abandonarei.” Assim, afirmemos confiantemente: “O Senhor é o meu auxílio, não temerei. O que é que alguém pode me fazer?”'" Hebreus 13:5-6. É claro que a Sua fidelidade não se vê apenas nas “boas” promessas que nos faz, mas também nas promessas de julgar o mal e os malfeitores. Sabemos que em última análise, o mal não triunfará porque Deus prometeu eliminar todo o mal e todos os malfeitores se não se arrependerem. Está escrito, "'Vi um grande trono branco e aquele que está sentado nele. A terra e o céu fugiram da presença dele, e não se achou lugar para eles. Vi também os mortos, os grandes e os pequenos, que estavam em pé diante do trono. Então foram abertos livros. Ainda outro livro, o Livro da Vida, foi aberto. E os mortos foram julgados, segundo as suas obras, conforme o que estava escrito nos livros. O mar entregou os mortos que nele estavam. A morte e o inferno entregaram os mortos que neles havia. E foram julgados, um por um, segundo as suas obras. Então a morte e o inferno foram lançados no lago de fogo. Esta é a segunda morte, o lago de fogo. E, se alguém não foi achado inscrito no Livro da Vida, esse foi lançado no lago de fogo.'" Apocalipse 20:11-15 Por último, consideremos as implicações de saber que Deus é Santo. Como vimos anteriormente, isso significa que Deus é separado, exclusivo, isento de pecado e perfeitamente justo. Consequentemente, não podemos aproximar-nos ou caminhar diante de Deus de qualquer maneira, a não ser nos Seus termos. Por exemplo, o livro de Levítico foi escrito para instruir os israelitas e os seus mediadores sacerdotais sobre o seu correcto acesso a Deus através do sangue expiatório e dos padrões divinos de vida santa que deveriam ter como povo eleito de Deus. No entanto, em Levítico 10 a bíblia mostra que um dia os filhos de Aarão, o sumo sacerdote, não seguiram os padrões de Deus e o Senhor julgou-os. Está escrito, "'Nadabe e Abiú, filhos de Arão, tomaram cada um o seu incensário, puseram fogo dentro deles, e sobre o fogo colocaram incenso; e trouxeram fogo estranho diante da face do Senhor , algo que ele não lhes havia ordenado. Então saiu fogo de diante do Senhor e os consumiu; e morreram diante do Senhor . E Moisés disse a Arão: — Isto é o que o Senhor disse: “Mostrarei a minha santidade naqueles que se aproximam de mim e serei glorificado diante de todo o povo.” Porém Arão se calou. '" Levítico 10:1-3. Deus é Santo e precisamos de O considerar como tal e, por isso, interagir com Ele nos Seus termos, e não nos nossos, caso contrário enfrentaremos as consequências. Isto leva-nos a temer a Deus e, de facto, Ele deve ser temido. Este é um medo saudável, é o princípio da sabedoria, leva-nos a adoração a por fim à vida eterna, "'O temor do Senhor é o princípio do saber, mas os insensatos desprezam a sabedoria e o ensino.'" Provérbios 1:7. E mais, Davi disse, "'Deem ao Senhor , ó filhos de Deus, deem ao Senhor glória e força. Deem ao Senhor a glória devida ao seu nome, adorem o Senhor na beleza da sua santidade.'" Salmos 29:1- 2 Deus deve ser temido e adorado pela sua santidade. Com tudo o que sabes agora sobre Deus, podes ver que a última coisa que queres é irrita-Lo! Salmos 2:11-12 diz, "'Sirvam o Senhor com temor e alegrem-se nele com tremor. Beijem o Filho para que não se irrite, e não pereçam no caminho; porque em breve se acenderá a sua ira. Bem-aventurados todos os que nele se refugiam.'" A santidade de Deus tem muitas implicações práticas na forma como nos aproximamos de Deus e na forma como vivemos, esse é um atributo comunicá vel posicionalmente e progressivamente em Cristo. 1 Pedro 1:14-19 diz, "'Como filhos obedientes, não vivam conforme as paixões que vocês tinham anteriormente, quando ainda estavam na ignorância. Pelo contrário, assim como é santo aquele que os chamou, sejam santos vocês também em tudo o que fizerem, porque está escrito: “Sejam santos, porque eu sou santo.” E, se vocês invocam como Pai aquele que, sem parcialidade, julga segundo as obras de cada um, vivam em temor durante o tempo da peregrinação de vocês, sabendo que não foi mediante coisas perecíveis, como prata ou ouro, que vocês foram resgatados da vida inútil que seus pais lhes legaram, mas pelo precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro sem defeito e sem mácula.'" Portanto, devemos ser santos, separados, como Deus É, esse é o unico padrão de vida se afirmarmos conhecer a Deus. Em suma, essas são apenas algumas das implicações de conhecermos os atos e atributos de Deus. A lista é quase infinita, mas espero que você tenha entendido a mensagem! Este é o nosso Deus. Enquanto a revelação natural faz seu trabalho nos apontando para Ele, a revelação específica nos ajuda a conhecê-Lo por quem Ele é. Por meio de Sua Palavra, a Bíblia, podemos aprender sobre os poderosos atos e atributos de Deus e, consequentemente, nos relacionar com Ele. Que você examine as escrituras diligentemente e obtenha o Conhecimento de Deus, "'E também faço esta oração: que o amor de vocês aumente mais e mais em conhecimento e toda a percepção, para que vocês aprovem as coisas excelentes e sejam sinceros e inculpáveis para o Dia de Cristo, cheios do fruto de justiça que vem por meio de Jesus Cristo, para glória e louvor de Deus.'" Filipenses 1:9-11 Que Deus te abençoe. Graça e paz. Referências: (1) SBB (Ed.). (2018). O Caráter de Deus. Em NAA Bíblia de Deus (3ª ed., Vol. 1, pp. 2407–2408). Sociedade Bíblica Brasileira. (2) CPAD (Ed.). (1195). Os Atributos de Deus. Bíblia de Estudo Pentecostal Study Bible (1ª ed., Vol. 1, pp. 915-917). Donald C. Stamps, J. Wesley Adams.

  • Part 1: Conhecendo Deus Pela Criação - Revelação Natural

    "porque o que de Deus se pode conhecer é manifesto entre eles, porque Deus lho manifestou. Porque os seus atributos invisíveis, o seu eterno poder e divindade, são vistos claramente desde a criação do mundo, sendo percebidos por meio das coisas criadas, de forma que eles são inescusáveis, " Romanos 1:19-20 Na seção sobre O Conhecimento de DEUS , vimos que Deus deseja que todos os homens O conheçam e que tal conhecimento se torna o motivo de vanglória de todos os homens. Novamente, por meio do Profeta Jeremias, Deus disse: "Não se glorie o sábio na sua sabedoria, nem o forte na sua força, nem o rico nas suas riquezas; mas o que se gloriar, glorie-se nisto: em me conhecer e conhecer, que eu sou o Senhor, e faço misericórdia, juízo e justiça na terra. Porque destas coisas me agrado", diz o Senhor. Jeremias 9:23-24. Esta é a vontade de Deus, e flui do Seu amor por cada um de nós, Suas criaturas feitas à Sua imagem e semelhança. No entanto, quer O conheçamos ou não, isso não acrescenta ou remove nada de Deus, mas certamente nos rouba o privilégio de conhecê-Lo e de ter vida, vida eterna. Deus deseja ser conhecido e graças a Ele porque Ele abriu um caminho para que O conheçamos. A escritura base tirada de Romanos 1 diz que "o que se pode conhecer de Deus é manifesto neles, porque Deus lhes mostrou." O escritor de Romanos está dizendo que se há algo a ser conhecido sobre Deus, isso só é possível, disponível ou manifestado a nós porque Deus o mostrou, Ele nos revelou. Em outros termos, só podemos conhecer Deus na medida em que Ele se revela a nós. Isso é verdade porque se Deus é Deus, ninguém pode pressioná-Lo a se dar a conhecer, nem alguém pode subir e visitá-Lo em Sua morada porque Deus vive em um lugar de "luz inacessível" (1 Timóteo 6:16). A verdade é que o que podemos saber sobre Deus só é possível na medida em que Deus escolhe nos revelar. Felizmente, Deus não apenas manifestou o desejo de ser conhecido, Ele também forneceu aos seres humanos meios para conhecê-Lo ou meios de revelação. Esses meios são a Criação e Sua Palavra inspirada, a Bíblia. Teologicamente, esses meios também são chamados de "Revelação Geral ou Natural" e "Revelação Específica"; entretanto, nos últimos dias, Deus nos concedeu uma Revelação Especial, uma maneira mais excelente de conhecê-Lo. Criação - Revelação Natural Toda a criação dá testemunho de seu criador. A bíblia diz "Os céus declaram a glória de Deus; e o firmamento anuncia a obra de suas mãos." Salmos 19:1. A palavra traduzida como Glória é a palavra hebraica kabowd , e seu significado em relação a Deus de acordo com a concordância de Strong é, "honra, reverência, glória, como devida a alguém ou atribuída a Ele." Assim, o salmista estava dizendo, os céus anunciam a honra devida a Deus enquanto a expansão ou os arredores dos céus proclamam a obra que Deus fez por Sua mão. O salmista em outro lugar disse: "Quando considero os teus céus, obra dos teus dedos, a lua e as estrelas, que preparaste, que é o homem para que te lembres dele, e o filho do homem para que o visites?" Salmos 8:3-4. O salmista contemplou os céus, a obra da mão de Deus e ficou em dívida com Ele a ponto de se perguntar, quem é o homem para que penses nele; em outras palavras, Deus sendo tão Majestoso e Poderoso, tendo criado essas coisas maravilhosas no universo, por que você se incomoda em pensar sobre o homem, ou por que você deseja que ele o conheça! Novamente, é porque Deus nos ama, somos a obra de Sua mão, o chefe de toda a Sua criação, Ele colocou Sua imagem e semelhança em nós, Ele cuida de nós! O ponto é que o salmista chegou a esse contraste e reverenciou a Deus ao contemplar a criação de Deus. Por meio da observação das coisas criadas, incluindo os próprios seres humanos, os homens sempre ficam com dívidas e mais próximos de Seu criador. Desde a história registrada da nossa civilização, nunca vimos coisas surgirem sem que alguém as tenha trazido à existência de forma ativa e intencional. As coisas que tanto apreciamos foram todas planejadas, moldadas e fabricadas por alguém. Portanto, é até inconcebível em nossas mentes entreter a ideia de que as coisas naturais que nos cercam simplesmente surgiram por meio de processos evolutivos não guiados e irracionais - tal possibilidade desafia as leis da lógica e as observações mais simples que podemos fazer na vida cotidiana sobre como as coisas surgem. O dispositivo que você segura na mão que permite que você receba comunicação sem estar conectado a nenhum cabo, também conhecido como sem fio, foi projetado por alguém, mesmo que quando ele chegue às suas mãos você nem precise saber nada sobre o engenheiro que o fez, e francamente na maior das vezes não sabemos sobre ele, mas você sabe que alguém o imaginou, projetou e fabricou. Assim como os céus, a terra e tudo o que existe - mesmo que não saibamos nada sobre o Criador, sabemos que Ele existe. A natureza faz uma declaração sobre a existência de Deus. Embora as coisas não sejam mais perfeitas, devido à queda e à própria criação também estar sujeita às consequências do pecado, ainda é intrigante como tudo na Terra é tão delicadamente curado para sustentar a vida quando comparado a outros planetas. Por exemplo, a distância do nosso planeta ao sol e à lua é perfeita para nos conceder o tipo de clima, estações e atmosfera que tanto apreciamos na Terra. Mesmo olhando para o universo como um todo, podemos ver que tudo segue uma certa ordem e tudo serve a um propósito. Por simples observação, sabemos que a ordem e o propósito não aparecem até que passos deliberados sejam tomados; ou seja, alguém ou algo com um propósito específico em mente teve que fazê-lo. A lei da inércia, a primeira lei da física afirma, "todo objeto permanecerá em repouso ou em movimento uniforme em linha reta, a menos que seja compelido a mudar seu estado pela ação de uma força externa" (NASA.gov). A mudança de estado requer a ação de uma força externa. No início, Deus projetou especificamente o universo e tudo nele com ordem e propósitos e os colocou sob leis. Que o universo é controlado por leis é tão revelador que até mesmo cientistas foram capazes de descrevê-las e postulá-las. Jeremias 5:22, "Vocês não me temem?' diz o Senhor. 'Vocês não tremerão diante de mim, que pus a areia como limite do mar, por decreto perpétuo, que ele não pode passar além dele? E embora suas ondas se movam de um lado para o outro, ainda assim não prevalecerão; embora rugam, ainda assim não poderão passar por ele." Se não houvesse leis governando o universo, aleatoriedade e caos seriam a norma, e nosso planeta seria imprevisível e inabitável. As ferramentas de descoberta científica como conhecemos hoje seriam ineficazes. Não é de se admirar que muitos dos pioneiros do esforço científico, do estudo e da formulação das leis do universo fossem crentes devotos. Pessoas como Johannes Kepler, Robert Boyle, Blaise Pascal e outros acreditavam que a ordem em nosso universo era evidência da existência de Deus. Deus existe e a criação dá testemunho disso. Por meio da criação, podemos saber sobre Deus, Seus atributos podem ser vistos nela. Aquele que criou os céus e a terra e estabeleceu tais leis tem que ser poderoso, transcendente, sábio, criativo, soberano e muito mais. Simplesmente observando as coisas criadas, chegamos mais perto do conhecimento de Deus. Um dia, o próprio Jesus chamou Seus discípulos para observar a criação a fim de ensiná-los sobre o cuidado de Deus para que pudessem conhecer Deus mais e melhor. Ele disse: "' — Por isso, digo a vocês: não se preocupem com a sua vida, quanto ao que irão comer ou beber; nem com o corpo, quanto ao que irão vestir. Não é a vida mais do que o alimento, e não é o corpo mais do que as roupas? Observem as aves do céu, que não semeiam, não colhem, nem ajuntam em celeiros. No entanto, o Pai de vocês, que está no céu, as sustenta. Será que vocês não valem muito mais do que as aves? Quem de vocês, por mais que se preocupe, pode acrescentar um côvado ao curso da sua vida? — E por que se preocupam com o que vão vestir? Observem como crescem os lírios do campo: eles não trabalham, nem fiam. Eu, porém, afirmo a vocês que nem Salomão, em toda a sua glória, se vestiu como qualquer deles. Ora, se Deus veste assim a erva do campo, que hoje existe e amanhã é lançada no forno, não fará muito mais por vocês, homens de pequena fé?'" Mateus 6:25-30. Nota que Jesus disse a eles: "Olhem para as aves do céu [...]" e "considerem os lírios do campo [...]." O ponto era que, uma vez que Deus cuidou dos pássaros, dos lírios e de todas as outras criaturas, Ele não cuidaria igualmente dos homens, uma vez que eles são a criação especial de Deus, a coroa de todas elas? (Salmo 8:3-9). Sim, Ele cuidaria e Ele faz. Portanto, não devemos ficar ansiosos sobre nossas necessidades, mas confiar em nosso criador com elas. Você vê isso, amigo? Podemos aprender muito sobre Deus examinando Sua criação. Ela dá testemunho sobre Ele. Romanos 1, 19-20, Paulo disse "porque o que de Deus se pode conhecer é manifesto entre eles, porque Deus lho manifestou. Pois desde a criação do mundo os seus atributos invisíveis, o seu eterno poder e divindade, são vistos claramente, sendo compreendidos por meio das coisas que são criadas, de forma que eles são inescusáveis." Além disso, Salmo 19:1 diz: "Os céus declaram a glória de Deus; e o firmamento anuncia a obra das suas mãos. Um dia fala a outro dia, e uma noite revela conhecimento a outra noite." Novamente, o salmista disse: "Quando considero os teus céus, obra dos teus dedos, a lua e as estrelas que preparaste, que é o homem, para que te lembres dele, e o filho do homem, para que o visites? Pois tu o fizeste um pouco menor que os anjos, e de glória e de honra o coroaste. Fizeste com que ele tivesse domínio sobre as obras das tuas mãos; tudo puseste debaixo dos seus pés, todas as ovelhas e bois, até os animais do campo, as aves do céu, e os peixes do mar que passam pelas veredas dos mares. Ó Senhor, Senhor nosso, quão admirável é o teu nome em toda a terra!" Salmos 8:3-9. A revelação natural nos ajuda a conhecer a Deus; no entanto, por si só, a revelação natural não é suficiente para que O conheçamos. Embora se possa ter uma ideia de quem O Deus que criou o universo e tudo nele deveria ser, ou seja, poderoso, transcendente, onipresente, amoroso, etc., ele não saberá, em última análise, quem Ele é. Existem tantas alegações sobre quem Deus é e tantos deuses por aí, até mesmo deuses feitos pela imaginação e mãos humanas. Pelo menos, pode-se ver que o Deus que é capaz de criar os céus, a terra e tudo nele não pode ser feito de madeira, prata ou ouro e produzido em uma oficina pelo homem (Atos 17:29). Ele não pode; caso contrário, o homem que o fez seria seu deus. Isso é uma contradição, e Isaías chama isso de tolice da idolatria. Está escrito: "O ferreiro com as tenazes trabalha alguém nas brasas, modela-o com martelos, e trabalha-o com a força dos seus braços. Mesmo assim, ele está com fome, e sua força falha; Ele não bebe água e está fraco. O artesão estende sua régua, Ele marca um com giz; Ele o modela com um avião, Ele o marca com o compasso, E o faz como a figura de um homem, De acordo com a beleza de um homem, para que possa permanecer na casa. Ele corta cedros para si mesmo, E toma o cipreste e o carvalho; Ele o assegura para si mesmo entre as árvores da floresta. Ele planta um pinheiro, e a chuva o nutre. Então será para um homem queimar, Pois ele tomará um pouco dele e se aquecerá; Sim, ele o acende e assa pão; Na verdade, ele faz um deus e o adora; Ele faz uma imagem esculpida e se prostra diante dela. Ele queima metade dele no fogo; Com esta metade ele come carne; Ele assa um assado, e está satisfeito. Ele até se aquece e diz: “Ah! Estou aquecido, vi o fogo.” E o resto ele faz um deus, sua imagem esculpida. Ele se prostra diante dela e a adora, ora a ela e diz: “Livra-me, pois tu és meu deus!” Eles não sabem nem entendem; Pois ele fechou os olhos deles, para que não vejam, e os corações deles, para que não entendam. E ninguém considera em seu coração, nem há conhecimento nem entendimento para dizer: “Eu queimei metade dela no fogo, sim, também assei pão em suas brasas; assei carne e a comi; e devo fazer do resto uma abominação? Devo me prostrar diante de um bloco de madeira?" Isaías 44:12-19 A revelação natural faz seu trabalho revelando a glória de Deus, fazendo uma declaração sobre Deus a todos os homens e levando qualquer um que veja mais perto do conhecimento de Deus, independentemente de quem seja ou onde tenha nascido. Somente um tolo pode dizer que não há Deus. A Bíblia diz: "'O tolo disse em seu coração: "Não há Deus." Eles são corruptos, Eles fizeram obras abomináveis, Não há ninguém que faça o bem.'" Salmos 14:1. Embora o que pode ser conhecido sobre Deus seja manifestado a todos os homens porque a criação dá testemunho, algumas pessoas ainda podem escolher negar ou suprimir a verdade sobre Deus, mas não é devido à falta de evidências, mas sim porque suas ações injustas virão à tona, ainda assim Deus não considerará o homem culpado inocente, mesmo que vivam em negação da verdade. Romanos 1:18-23 "Porque do céu se revela a ira de Deus contra toda a impiedade e injustiça dos homens que detêm a verdade pela injustiça; porquanto o que de Deus se pode conhecer é manifesto entre eles, porque Deus lhes manifestou. Porque os seus atributos invisíveis, o seu eterno poder e divindade, são claramente vistos desde a criação do mundo, sendo percebidos mediante as coisas criadas; de forma que eles são inescusáveis; porque, tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças, antes se tornaram fúteis nos seus pensamentos, e os seus corações insensatos se obscureceram. e mudaram a glória do Deus incorruptível em semelhança da imagem de homem corruptível, e de aves, e de quadrúpedes, e de répteis; e, dizendo-se sábios, tornaram-se loucos." Em suma, a revelação natural ou geral é o primeiro meio que Deus escolheu para revelar a Si mesmo. Está disponível para todos os homens, é a maneira de Deus obter o conhecimento Dele para todos. Assim como "uma pintura alude a um pintor, um edifício a um construtor e uma escrita a um escritor" (Ray Comfort), assim a criação dá testemunho de Deus em conjunto com a lei que Deus escreveu nos corações de todos os homens - o senso universal de certo e errado ou nossa consciência. A revelação natural, junto com a lei escrita no coração, faz com que todo homem fique sem desculpa no dia do julgamento. Está escrito: "Porque todos os que sem lei pecaram, sem lei também perecerão; e todos os que sob a lei pecaram, pela lei serão julgados (porque não são justos diante de Deus os que ouvem a lei, mas sim os que praticam a lei. Porque, quando os gentios, que não têm lei, por natureza fazem as coisas da lei, estes, embora não tendo lei, para si mesmos são lei, os quais mostram a obra da lei escrita em seus corações, testificando também a sua consciência, e os seus pensamentos, acusando-os entre si, ou defendendo-os), no dia em que Deus há de julgar os segredos dos homens, por Jesus Cristo, segundo o meu evangelho." Romanos 2:12-16. Embora não seja completa para que alguém saiba verdadeiramente quem é Deus, a revelação natural faz seu trabalho fornecendo a todos os homens evidências de seu Criador e nos impedindo da idolatria em nossa busca por Deus, para que todos os homens sejam indesculpáveis no dia do julgamento. A revelação natural faz seu trabalho, mas exige revelação especial, a Palavra de Deus. Embora os atributos de Deus possam ser claramente vistos e compreendidos por meio das coisas criadas, é quando acoplados à revelação especial que todo o quadro é visto e Sua identidade conhecida. Mesmo de tudo o que está escrito acima, você pode ver que a maioria das alegações sobre a natureza ou Deus são seguidas por versículos bíblicos para torná-lo completo. A revelação natural precisa ser colocada ao lado da revelação específica para que o quadro completo seja visto, para que comecemos a realmente saber quem Deus é. Enquanto a revelação natural diz que há Deus, a revelação específica diz quem Ele é. Quando Paulo estava falando com um grupo de pessoas que estavam acostumadas a ver as manifestações naturais de Deus, embora atribuíssem a seus deuses romanos, ele inicialmente fez uso da revelação natural, mas não os deixou apenas com ela. Paulo então revelou Deus especificamente. Está escrito: "[...]“Homens, por que fazeis estas coisas? Nós também somos homens com a mesma natureza que vós, e vos pregamos que vos convertais destas coisas inúteis ao Deus vivo, que fez o céu, a terra, o mar e tudo o que neles há, o qual, nas gerações passadas, permitiu que todas as nações andassem em seus próprios caminhos. Contudo, não se deixou sem testemunho, fazendo o bem, dando-nos chuva do céu e estações frutíferas, enchendo os nossos corações de mantimento e alegria.” Atos 14:15-17. É quando a revelação natural é combinada com a revelação especial que se pode verdadeiramente conhecer e entender o Deus Único e Verdadeiro. Louvado seja Deus, "' Os céus proclamam a glória de Deus, e o firmamento anuncia as obras das suas mãos. Um dia discursa a outro dia, e uma noite revela conhecimento a outra noite. Não há linguagem, nem há palavras, e deles não se ouve nenhum som. No entanto, por toda a terra se faz ouvir a sua voz, e as suas palavras chegam até os confins do mundo. Aí, pôs uma tenda para o sol, que é como um noivo que sai dos seus aposentos, e se alegra como um herói a percorrer o seu caminho. Principia numa extremidade dos céus, e até a outra vai o seu percurso; e nada pode se esconder do seu calor.'" Salmos 19:1-6 Que Deus te abençoe e que você O conheça cada vez mais.

  • Parte 2: Conhecendo Deus Através da Sua Palavra – Revelação Específica

    Vimos na Parte 1: Conhecer Deus através da Criação que Deus não só manifestou o desejo de ser conhecido, mas também nos forneceu meios para O conhecer ou meios de revelação. Esses meios são a Criação, Sua Palavra inspirada – A Bíblia, e Jesus Cristo – O Caminho. Teologicamente estes meios são também designados por “Revelação Geral ou Natural”, “Revelação Específica” e “Revelação Especial”. Por Revelação Geral ou Natural entende-se que Deus se revela através da Sua criação. Em Romanos 1:19-20, Paulo disse, "'Pois o que se pode conhecer a respeito de Deus é manifesto entre eles, porque Deus lhes manifestou. Porque os atributos invisíveis de Deus, isto é, o seu eterno poder e a sua divindade, claramente se reconhecem, desde a criação do mundo, sendo percebidos por meio das coisas que Deus fez. Por isso, os seres humanos são indesculpáveis." Além disso, o Salmo 19:1 diz, "'Os céus proclamam a glória de Deus, e o firmamento anuncia as obras das suas mãos." Ao observar a criação, que inclui os próprios seres humanos, ficamos com a prova da existência de Deus. Os céus proclamam ou anunciam a glória de Deus; por outras palavras, os céus falam em voz alta que é uma obra maravilhosa de Deus, que não surgiu do dada ou por mudanças aleatória . Desde a história registrada da nossa civilização, nunca vimos coisas surgirem sem que alguém as tenha "criado" ou trazido à existência de forma ativa e intencional. As coisas que tanto apreciamos foram todas planejadas, moldadas e fabricadas por alguém. Portanto, é até inconcebível em nossas mentes entreter a ideia de que as coisas naturais que nos cercam simplesmente surgiram por meio de processos evolutivos não guiados e irracionais - tal possibilidade desafia as leis da lógica e as observações mais simples que podemos fazer na vida cotidiana sobre como as coisas surgem. O dispositivo que você segura na mão que permite que você receba comunicação sem estar conectado a nenhum cabo, também conhecido como sem fio, foi projetado por alguém, mesmo que quando ele chegue às suas mãos você nem precise saber nada sobre o engenheiro que o fez, e francamente na maior das vezes não sabemos sobre ele, mas você sabe que alguém o imaginou, projetou e fabricou. Assim como os céus, a terra e tudo o que existe - mesmo que não saibamos nada sobre o Criador, sabemos que Ele existe. A natureza faz uma declaração sobre a existência de Deus. Revelação Específica - A Biblia A revelação natural fornece a todos os homens provas do seu Criador e impede-nos de cair na idolatria na nossa busca por Ele, para que todos os homens fiquem indesculpáveis ​​no dia do juízo. Embora alguém não possa saber quem é o Criador simplesmente pelas coisas criadas, ainda assim, ao observa-las terá consciência dos Seus atributos. A revelação natural cumpre o seu papel, mas chama pela revelação especifica, a Palavra de Deus. Embora possamos ter uma idea de como Deus deve ser com base nas coisas que Ele criou, só ao termos ao recebermos a revelação específica dEle por meio da Sua palavra, é que saberemos quem Ele é. É quando a revelação natural é combinada com a revelação específica que podemos saber quem é Deus. A Bíblia é a revelação específica de Deus dada a humanidade, e no seu primeiro versículo está escrito: "'No princípio, criou Deus os céus e a terra. E a terra era sem forma e vazia; e havia trevas sobre a face do abismo; e o Espírito de Deus se movia sobre a face das águas.'" Gênesis 1:1-2 A Bíblia começa exatamente onde a revelação natural nos deixa. Embora a revelação natural diga “O criador existe”, a revelação específica começa por endossar tal afirmação e apresentar Deus como o Criador. Diz logo no versículo inicial: "No princípio Deus criou os céus e a terra. [...]" Antes que o tempo, o espaço ou a matéria fossem como conhecemos, Deus É, e o princípio veio a existir quando Ele criou pela primeira vez. O texto diz, “No princípio Deus...” nada mais, só Deus. O Salmo 90:2 diz: "' Antes que os montes nascessem e tu formasses a terra e o mundo, de eternidade a eternidade, tu és Deus.'" Deus está antes de tudo. É assim que começa a Bíblia, apresentando Deus como o Criador de tudo em confirmacão ao testemunho da Revelação natural. Acreditar no Deus da Bíblia não é uma mera crença cega, mas é uma conclusão que se alcança por experiência pessoal através da salvação e da plena persuasão baseado na verdade dos factos contidos na Palavra de Deus. Por exemplo, Deus afirma que Ele criou tudo à nossa volta no princípio, e Ele Deus descreve cada uma destas coisas desde o nível macroscópico ao nível microscópico. Antes de conhecermos o que hoje conhecemos sobre o universo e a natureza, a Bíblia descrevia-os com bastante precisão; portanto, persuade-nos a acreditar nos factos bíblicos, uma vez que podemos confirmar tais afirmações com as nossas observações diárias. Por exemplo, Deus disse: "'[...] — Haja luz! E houve luz. E Deus viu que a luz era boa e fez separação entre a luz e as trevas. Deus chamou à luz “dia” e chamou às trevas “noite”. Houve tarde e manhã, o primeiro dia.'" Gênesis 1:3-5. Até hoje observamos a divisão entre o dia e a noite, diariamente, e vemos que o dia é preferível por todos, ou seja, a luz é boa! Portanto, Deus afirma te-los criados intencionalmente. Além disso, em Gênesis 1:14-19, Deus disse: "'[...] Que haja luzeiros no firmamento dos céus, para fazerem separação entre o dia e a noite; e sejam eles para sinais, para estações, para dias e anos. E sirvam de luzeiros no firmamento dos céus, para iluminar a terra. E assim aconteceu. Deus fez os dois grandes luzeiros: o maior para governar o dia, e o menor para governar a noite; e fez também as estrelas. E os colocou no firmamento dos céus para iluminarem a terra, para governarem o dia e a noite e fazerem separação entre a luz e as trevas. E Deus viu que isso era bom. Houve tarde e manhã, o quarto dia." Deus está dizendo que Ele criou o luzeiro maior, o sol, para governar o dia e o luzeiro menor, a lua, para governar a noite, e Ele criou as estrelas também e as pôs no firmamento dos céus para iluminar a terra. Podemos nos fazer as seguintes questões: Existe sol, lua e estrelas nos céus? Sim, vemo-los todos os dias. O sol governa durante o dia? Sim. A lua governa durante a noite? Sim. Nós vemos estrelas nos céus? Sim. Elas dão luz à Terra? Absolutamente. Se respondemos sim a todas as perguntas acima, o que é que isso nos diz? Deveria, no mínimo, dizer-nos que as afirmações que Deus faz são verdadeiras, Ele disse-nos a verdade. Mas os versículos não ficam por ai, há muito mais coisas que os versículos acima nos revelam. Também está escrito, "Então disse Deus: “Haja luminares no firmamento dos céus para fazerem separação entre o dia e a noite; e sejam eles para sinais e estações, e para dias e anos;" Génesis 1:14. Vemos de facto que o sol faz a divisão entre o dia e a noite logo ao nascer. Mas não só isso, Deus disse também: “sejam eles [o sol e a lua] para sinais e estações, e para dias e anos” . Isto é notável porque desde os tempos antigos as pessoas usavam a posição do sol e as fases da lua para determinar as horas do dia, épocas do ano, também pela ciência moderna sabemos que a rotação que a terra faz em torno do seu eixo e a sua orientação em relação ao sol e à lua é o que determina quais as regiões que irão experienciar o dia ou a noite. Além disso, a rotação da Terra em torno do Sol é o que provoca as estações que experimentamos anualmente, e o que chamamos de ano é simplesmente a Terra a completar uma rotação completa em torno do Sol. Assim, quando Deus diz que estes luzeiros estarão no firmamento “para sinais, estações e dias e anos” , podemos confirmar que as afirmações são todas verdadeiras. Mais uma vez, Deus disse-nos a verdade. O Salmista exclamou dizendo, "'Para sempre, ó Senhor , a tua palavra está firmada no céu. A tua fidelidade se estende de geração em geração; fundaste a terra, e ela permanece. Conforme os teus juízos, assim tudo se mantém até hoje; porque todas as coisas estão ao teu dispor.'" Salmos 119:89-91. A Palavra de Deus pode é fidedigna e digna de toda aceitação! As coisas que Deus criou continuam e continuarão a funcionar da maneira para as quais Deus as criou. Apesar da queda do homen e da alteração que o universo no seu todo sofreu, o sol continuará a ser sol e a governar o dia, a lua continuará a ser lua e a governar a noite, as estrelas iluminarão os céus e brilharão na terra, e etc. As afirmações acima são apenas uma fração de todas as coisas que Deus revela na Sua Palavra, e que podemos confirmar de formas bem simples. Há muito mais que Deus revelou na Sua Palavra. A Veracidade e a Natureza da Bíblia Qual é o objectivo de tudo isto? A questão é que se as afirmações que Deus fez na Sua Palavra são verdadeiras, e já vimos que são, então Deus é Verdadeiro e está a dizer a verdade. Por isso, devemos levar a Bíblia muito a sério. Quando a Bíblia apresenta Deus como o criador de tudo, é verdade. Deus criou tudo no mundo, incluindo nós, e Ele próprio reivindica isso. Não existem muitos deuses afirmando terem criado todas as coisas e nem dando explicações detalhadas sobre a criação, mas o Único e Verdadeiro Deus sim. Se procurares investigar a origem do universo entre outras religiões conhecidas ou mesmo entre os secularistas e ateus, ficarás muito surpreendido com as suas afirmações. Muitas religiões nem sequer têm explicações para a origem do universo, outras têm explicações bem misticas, imaginárias, e duvidosas, enquanto secularistas e ateus sequer estão pertos de nos convecer que coisas podem surgir do nada, e nem do porque estamos aqui! Podemos esperar até que eles inventem uma explicação, mas o que fazer com as nossas vidas até lá? Será que devemos colocar a vida em pausa até que eles alcancem uma explicação? E ainda que alcancem uma, o que dizer da história colectiva da humanidade; será que servirá apenas de rascunho? Ou será que devemos concordar com Salomão, segundo disse, "'Vaidade de vaidades, diz o Pregador. Vaidade de vaidades! Tudo é vaidade. Que proveito alguém tem de todo o seu trabalho, com que se afadiga debaixo do sol? Geração vai e geração vem, mas a terra permanece para sempre. O sol se levanta, e o sol se põe, e volta ao seu lugar, onde nasce de novo. O vento vai para o sul e faz o seu giro para o norte; dá voltas e mais voltas e retorna aos seus circuitos. Todos os rios correm para o mar, e o mar não se enche; ao lugar para onde correm os rios, para lá eles voltam a correr. Todas as coisas são canseiras tais, que ninguém as pode exprimir; os olhos não se fartam de ver, nem os ouvidos se enchem de ouvir. " Eclesiastes 1:2-8? Não! a verdade é que não devemos. As nossas vidas não são rascunhos, acidentes, ou meros acasos. Deus nos criou com propósito e Ele explica todas estas coisas na sua Plavra. As palavras de Salomão mencionadas acima são um convite para levar os leitores do livro de Eclesiates a considerem todos os seus pontos e chegarem a conclusão que Ele chegou quando disse, "'Lembre-se do seu Criador nos dias da sua mocidade, antes que venham os dias maus, e cheguem os anos em que você dirá: “Não tenho neles prazer.” Lembre-se do Criador antes que se escureçam o sol, a lua e as estrelas, e as nuvens voltem depois da chuva. [...] De tudo o que se ouviu, a conclusão é esta: tema a Deus e guarde os seus mandamentos, porque isto é o dever de cada pessoa. Porque Deus há de trazer a juízo todas as obras, até as que estão escondidas, quer sejam boas, quer sejam más.'" Eclesiastes 12:1-2,...,13-14 A revelação geral ajuda-nos a acreditar que Deus existe e a formular uma ideia de quem Ele dever ser; ao passo que, a Revelação Específica que Deus deu de Si mesmo na Sua Palavra nos ajuda a conhece-lo com certeza. A Bíblia é a revelação de Deus para nós, ela é sobrenatural em origem e divina por inspiração. Deus soprou as Palavras e os homens escreveram-nas. Embora escritos por agentes humanos, todos eles foram guiados e inspirados pelo Espírito Santo, o Espírito de Deus, o Espírito da Verdade. Está escrito, "'Primeiramente, porém, saibam que nenhuma profecia da Escritura provém de interpretação pessoal; porque nunca jamais qualquer profecia foi dada por vontade humana; entretanto, homens falaram da parte de Deus, movidos pelo Espírito Santo.'" 2Pedro 1:20-21. Em outras palavras, as profecias ou as coisas registadas na Bíblia nunca vieram do próprio entendimento, desejo ou esforço do profeta ou escritor, mas antes as coisas contidas nas Escrituras surgiram quando homens santos, diga-se homens escolhidos e separados por Deus para o fazer, falaram ou escreveram em nome de Deus inspirados pelo Espírito Santo. O conceito de inspiração não é uma novidade para nós. Ouvimos frequentemente compositores, músicos, atores, escritores, engenheiros, arquitetos e varias outras pessoas, sobretudo as envolvidas em areas criativas a falarem sobre isso; sobre como foram inspirados a fazer determinadas obras. A inspiração em si não é um conceito estranho. No entanto, quem ou o que os inspirou é a grande questão. A julgar pelos frutos de algumas coisas que as pessoas dizem terem sido inspiradas a fazer, podemos confiadamente dizer que muitas não são inspiradas por Deus. Mas não é o caso da Bíblia. Tudo foi escrito por homens para homens usando as suas experiências, formações, personalidades, mas não falaram por sua própria vontade, falaram o que Deus queria que falassem, " homens falaram da parte de Deus, movidos pelo Espírito Santo ". Isto não é uma coisa extraordinária para Deus fazer. Aquele que criou os céus e a terra pode fazer qualquer coisa que seja consistente com a Sua vontade. O ser humano é Sua criação e Ele sabe como usa-los sem que as suas deficiências sejam registradas. Por exemplo, em Números 22, um rei chamado Balaque chamou Balaão, um homem que praticava a adivinhação e amava o dinheiro, para amaldiçoar Israel, o povo de Deus. Por três vezes Balaão não os pôde amaldiçoar, apesar de toda a prata e ouro que Balaque lhe prometeu. No último julgamento, Balaque zangou-se com ele e o texto diz, "'Então Balaque ficou irado com Balaão, e bateu com uma mão na outra. Balaque disse a Balaão: — Eu o chamei para que você amaldiçoasse os meus inimigos, mas agora, já três vezes, você somente os abençoou. Agora vá embora para a sua casa. Eu tinha dito que o cobriria de honras, mas eis que o Senhor o privou delas. Então Balaão disse a Balaque: — Não é verdade que eu também tinha dito aos mensageiros que você me enviou que, mesmo que você me desse a sua casa cheia de prata e de ouro, eu não poderia transgredir o mandado do Senhor , fazendo bem ou mal por minha própria iniciativa? E não é verdade que eu disse que falaria apenas o que o Senhor me dissesse?'" Números 24:10-13. Se Deus foi capaz de impedir um homem ganancioso como Balaão de amaldiçoar o Seu povo e, e ao vez disso, abençoou, Ele é de facto capaz de impedir os autores bíblicos de escreverem as suas próprias ideias e de levá- los a escreverem as Suas. Contudo, os autores bíblicos foram guiados e não restringidos como Balaão foi, porque eles amavam a Deus. Deus escolheu meticulosamente vasos específicos, treinou-os em justiça durante muitos anos, caminharam com Ele, aprenderem sobre Ele, amaram Ele, etc., e então, e só então, Deus usou-os para realizar a Sua obra sobrenatural. Deus não se apressou a escrever a Bíblia. “Os livros da Bíblia foram escritos em épocas diferentes por diferentes autores ao longo de um período de aproximadamente 1.500 anos. Mas isso não quer dizer que demorou 1.500 anos para escrever a Bíblia, apenas que demorou muito para que o cânon completo das Escrituras fosse escrito à medida que Deus revelava progressivamente a Sua Palavra. [...] Os livros da Bíblia não foram escritos continuamente. Por exemplo, 400 anos se passaram entre a conclusão do último livro do Antigo Testamento, Malaquias, e o início do Novo Testamento com o Evangelho de Mateus. Os “400 anos de silêncio” ocorreram porque o Espírito de Deus não inspirou nenhuma Escritura durante aquele tempo.” as Escrituras [...] Sabemos que cada um dos autores da Bíblia escreveu apenas o tanto e enquanto foram levados a fazê-lo. Cada autor escreveu sob a direção do Espírito Santo, o qual “inspirou” as Escrituras para ele." (1) Deus tomou o Seu tempo para levar as pessoas a escreverem a Bíblia para que pudéssemos conhecê-Lo através dela, mas não apenas conhecê-Lo, mas conhecer a Sua criação, conhecermo-nos a nós mesmos, instruir-nos, ajudar-nos a compreender a vida, saber por que as coisas são como são, onde elas vão, e etc. Está escrito, “Toda a Escritura é inspirada por Deus [dada por inspiração divina] e útil para instrução, para convicção [do pecado], para correção [do erro e restauração à obediência], para treino na justiça [aprender a viver em conformidade com a vontade de Deus, tanto pública como privadamente — comportando-se honrosamente com integridade pessoal e coragem moral] para que o homem de Deus seja completo e proficiente, equipado e completamente equipado para toda boa obra.'" 2 Timóteo 3:16- 17 AMP. Por mais que podemos aprender várias coisas na palavra de Deus, o ápice da sua revelação é conhecermos o próprio Deus. Em suma, embora a revelação natural nos dê algumas pistas de quem é Deus, a Bíblia dá-nos detalhes sobre Ele. A bíblia contém as várias descrições de Deus: os Seus atributos, os Seus nomes, as Suas ações, a Sua vontade, e etc., e a soma de todas estas coisas leva-nos a conhecê-Lo, a ter a visão correta de dEle com base no que Ele revelou sobre Si mesmo, e não com base naquilo que nós queremos ou pensamos que Ele é. A Bíblia é um veículo desenhado para nos levar ao conhecimento de Deus. Através de tudo o que está escrito, ao meditarmos, ao buscarmos a Deus, e etc., no final devemos conhecer cada vez mais o próprio Deus, obter o Seu conhecimento. Está escrito, "'Meu filho, se você aceitar as minhas palavras e guardar no seu coração os meus mandamentos; se você der ouvidos à sabedoria e inclinar o seu coração ao entendimento; sim, se você pedir inteligência e gritar por entendimento; se buscar a sabedoria como a prata e a procurar como se procuram tesouros escondidos, então você entenderá o temor do Senhor e achará o conhecimento de Deus.'" Provérbios 2:1-5. Deus pode ser conhecido, e Ele escreveu-nos uma carta pessoal, A Bíblia. '“Porque os meus pensamentos não são os pensamentos de vocês, e os caminhos de vocês não são os meus caminhos”, diz o Senhor . “Porque, assim como os céus são mais altos do que a terra, assim os meus caminhos são mais altos do que os seus caminhos, e os meus pensamentos são mais altos do que os pensamentos de vocês. Porque, assim como a chuva e a neve descem dos céus e para lá não voltam, sem que primeiro reguem a terra, e a fecundem, e a façam brotar, para dar semente ao semeador e pão ao que come, assim será a palavra que sair da minha boca: não voltará para mim vazia, mas fará o que me apraz e prosperará naquilo para que a designei.” ' Isaías 55:8-11 "'Ó profundidade da riqueza, tanto da sabedoria como do conhecimento de Deus! Quão inexplicáveis são os seus juízos, e quão insondáveis são os seus caminhos! “Pois quem conheceu a mente do Senhor? Ou quem foi o seu conselheiro? Ou quem primeiro deu alguma coisa a Deus para que isso lhe seja restituído?” Porque dele, e por meio dele, e para ele são todas as coisas. A ele seja a glória para sempre. Amém!'"  Romanos 11:33-36 Que Deus te abençoe e que possas conhece-lo cada vez mais. Referências: (1) "Quanto tempo demorou para escrever a Bíblia?", artigo, GotQuestions.org

  • Jesus: A Revelação de Deus

    Hebreus 1:1-4 diz : "Havendo Deus antigamente falado muitas vezes, e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, a nós falou-nos nestes últimos dias pelo Filho, a quem constituiu herdeiro de todas as coisas, por quem fez também o universo; o qual, sendo o resplendor da sua glória e a expressa imagem da sua pessoa, e sustentando todas as coisas pela palavra do seu poder, havendo feito por si mesmo a purificação dos pecados, assentou-se à direita da Majestade nas alturas, feito tanto mais excelente do que os anjos, quanto herdou mais excelente nome do que eles." Jesus é o revelador final de Deus. Ele não é apenas um porta-voz Dele como os profetas eram, mas é a própria imagem expressa de Deus. Tudo o que Jesus fez e ensinou tinha um objetivo: Tornar Deus conhecido. Reconciliar os homens com Deus tinha o objetivo de remover os limites do pecado para que as pessoas pudessem conhecer Deus agora até a eternidade. Tudo o que Jesus fez na terra teve como objetivo fazer com que as pessoas conhecessem Deus. João 1, 18 diz "Ninguém jamais viu a Deus. O Filho unigênito, que está no seio do Pai, é quem o revelou." Então, é Jesus quem nos fez conhecer Deus. Deus é Santo (1 Pedro 1, 15-16) e vive em um lugar de luz inacessível, nenhum homem o viu ou pode vê-lo em seu pleno esplendor ou glória (1 Timóteo 6, 16) e viver (Êxodo 33, 20). No entanto, assim como Deus no passado abriu um caminho para Moisés ver algo sobre Ele e não morrer, Ele ainda faz isso por cada um de nós hoje. No caso de Moisés, Deus disse: “Aqui está um lugar perto de mim, e você ficará em pé sobre a rocha. E será que, quando a minha glória passar, eu o colocarei na fenda da rocha e o cobrirei com a minha mão, enquanto eu passar. Então, tirarei a minha mão, e você verá as minhas costas; mas o meu rosto não será visto.” Êxodo 33:21-23. No nosso caso, João 1, 18 diz que “O Filho unigênito, que está no seio do Pai, esse o revelou.” É por meio de Jesus que podemos conhecer a Deus de uma maneira especial: quem vê o Filho, vê o Pai e quem tem o Filho, tem o Pai, e quem não tem o Filho não pode ter nem conhecer o Pai. Jesus, a palavra (João 1, 1) se fez homem e habitou entre nós para que pudéssemos ver a glória do Pai e conhecê-lo sem morrer como Deus disse a Moisés que aconteceria se alguém o visse. Tudo o que Jesus fez - os ensinamentos, os milagres, as curas, a libertação, etc. - foi com esse objetivo em mente. Por exemplo, a multiplicação dos pães e peixes em Marcos 6 é um bom exemplo que retrata essa realidade. A Bíblia diz: "E Jesus, quando Ele saiu, viu uma grande multidão e teve compaixão deles, porque eram como ovelhas que não têm pastor. Então Ele começou a ensinar-lhes muitas coisas. Quando o dia já estava quase acabando, Seus discípulos aproximaram-se dele e disseram: "Este é um lugar deserto, e já é tarde. Despede-os, para que vão aos campos e aldeias vizinhas e comprem pão para si; porque não têm nada para comer." Mas Ele respondeu e disse-lhes: "Dai-lhes vós mesmos de comer." E eles lhe disseram: "Vamos comprar duzentos denários de pão e dar-lhes de comer?" Mas ele lhes disse: "Quantos pães vocês têm? Ide e vede." E quando descobriram, disseram: "Cinco, e dois peixes." Então ele ordenou que os fizessem sentar a todos em grupos na grama verde. Então eles se sentaram em fileiras, em centenas e em cinquenta. E quando ele tomou os cinco pães e os dois peixes, ele olhou para o céu, abençoou e partiu os pães, e os deu aos seus discípulos para que os colocassem diante deles; e os dois peixes ele dividiu entre todos eles. Então todos comeram e ficaram satisfeitos. Agora, aqueles que comeram os pães eram cerca de cinco mil homens." Marcos 6:34-42,44. Pode-se passar por essa história e simplesmente ver que Jesus alimenta as pessoas multiplicando os pães e peixes e perder o coração ou a essência do que Ele fez, conforme descrito no versículo 34. Ele diz: "E Jesus, quando Ele saiu, viu uma grande multidão e teve compaixão deles, porque eram como ovelhas que não têm pastor. Então Ele começou a ensinar-lhes muitas coisas." Marcos 6:34. A compaixão estava no centro do que Jesus fez, e Ele começou ensinando-os, dando-lhes entendimento, não dando-lhes pão e peixe primeiro, tudo porque Ele viu que eles eram como ovelhas sem pastor. Esta é uma resposta ao clamor de Deus mencionado várias vezes no antigo testamento. Em Jeremias 23, 1-5, Deus disse: "Ai dos pastores que destroem e dispersam as ovelhas do meu pasto!" diz o Senhor. Portanto, assim diz o Senhor Deus de Israel contra os pastores que apascentam o meu povo: “Vocês dispersaram o meu rebanho, expulsaram-no e não cuidaram dele. Eis que eu cuidarei de vocês por causa da maldade das suas ações”, diz o Senhor. “Mas eu reunirei o restante do meu rebanho de todas as terras para onde os afastei, e os trarei de volta aos seus rebanhos; e eles serão frutíferos e aumentarão. Eu levantarei pastores sobre eles que os apascentarão; e eles não temerão mais, nem serão assombrados, nem faltarão”, diz o Senhor. “Eis que vêm dias”, diz o Senhor, “em que levantarei a Davi um Renovo de justiça; Um rei reinará e prosperará, E executará o juízo e a justiça na terra”. O clamor de Deus é para que Seu povo tenha pastores que cuidem deles, e para responder ao Seu próprio clamor, Ele enviou Jesus Cristo. Jesus, o Bom Pastor Jesus é descendente de Davi descrito nestas passagens de Jeremias acima. Lucas 1, 31-33 diz "E eis que conceberás e darás à luz um filho, e lhe porás o nome de Jesus. Este será grande e será chamado Filho do Altíssimo; e o Senhor Deus lhe dará o trono de Davi, seu pai. E reinará para sempre na casa de Jacó, e o seu reino não terá fim." Jesus é o bom pastor que alimenta as ovelhas, ninguém pode conhecer a Deus senão por Ele. João 10, 7-18 "Então Jesus lhes disse outra vez: Em verdade, em verdade vos digo que eu sou a porta das ovelhas. Todos quantos vieram antes de mim são ladrões e salteadores, mas as ovelhas não os ouviram. Eu sou a porta. Se alguém entrar por mim, salvar-se-á, e entrará e sairá, e achará pastagem. O ladrão não vem senão para roubar, matar e destruir. Eu vim para que tenham vida, e a tenham em abundância. “Eu sou o bom pastor. O bom pastor dá a vida pelas ovelhas. Mas o mercenário, que não é pastor, que não é dono das ovelhas, vê o lobo chegando, abandona as ovelhas e foge; e o lobo pega as ovelhas e as dispersa. O mercenário foge porque é mercenário e não se importa com as ovelhas. Eu sou o bom pastor; e conheço as minhas ovelhas, e sou conhecido pelos meus. Assim como o Pai me conhece, também eu conheço o Pai; e dou a minha vida pelas ovelhas. E tenho outras ovelhas que não são deste aprisco; também me convém agregar estas, e elas ouvirão a minha voz; e haverá um rebanho e um pastor. “Por isso, meu Pai me ama, porque dou a minha vida para retomá-la. Ninguém a tira de mim, mas eu de mim mesmo a dou. Tenho poder para a dar, e tenho poder para retomá-la. Este mandamento recebi de meu Pai.” Jesus é o bom pastor enviado por Deus para alimentar Suas próprias ovelhas, portanto, o milagre da multiplicação de pães e peixes em Marcos 6 aponta para o ponto principal: as ações de Jesus estavam revelando o coração compassivo do Pai, ou seja, revelando Deus. Era mais do que apenas encher o estômago das pessoas, Jesus estava dizendo a elas: "Saibam que o Pai está se importando, Ele conhece suas necessidades e Ele as suprirá." Jesus é o único enviado para tornar o Pai conhecido ao homem. Portanto, Ele disse: "Naquela ocasião, Jesus respondeu e disse: “Eu te agradeço, Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste estas coisas dos sábios e entendidos e as revelaste aos pequeninos. Sim, ó Pai, porque assim foi do teu agrado. Todas as coisas me foram entregues por meu Pai, e ninguém conhece o Filho, senão o Pai. E ninguém conhece o Pai, senão o Filho, e aquele a quem o Filho o quiser revelar." Mateus 11, 25-27. Ninguém pode conhecer a Deus ou o Pai, a menos que Jesus o revele a ele. Em outras palavras, somente aqueles a quem Jesus revela o Pai podem verdadeiramente conhecê-Lo. No entanto, a boa notícia é que Jesus deseja que todos os homens conheçam Seu Pai, portanto Ele diz: "Vinde a Mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e Eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o Meu jugo e aprendei de Mim, porque sou manso e humilde de coração, e encontrareis descanso para as vossas almas. Porque o Meu jugo é suave e o Meu fardo é leve." Mateus 11:28-30. Se você está cansado, sobrecarregado, vá a Jesus, invoque o Seu nome e Ele pode revelar o Pai a você e conceder-lhe descanso. Jesus é a revelação especial do Pai para a humanidade. Por mais simples que essa verdade sobre Jesus possa parecer, é a diferença entre vida e morte, vida eterna e condenação eterna, e precisa ser bem compreendida. Novamente, "E a vida eterna é esta: que te conheçam a ti, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste." João 17, 3. Ninguém pode conhecer ou ir ao Pai, exceto por Jesus Cristo. Um dia, enquanto ensinava Seus discípulos, Jesus percebeu que Tomé, que andava com Ele há anos, ainda não entendia o caminho para o Pai. Tomé disse: "Senhor, não sabemos para onde vais, e como podemos saber o caminho?" João 14:5. Jesus respondeu a Ele: "Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai, exceto por mim. "Se vocês me conhecessem, conheceriam também a meu Pai; e desde agora vocês o conhecem e o têm visto." João 14:6-7. Novamente, é Jesus e somente Jesus que pode tornar o Pai conhecido às pessoas. Tomé era um discípulo, mas não entendia bem essa verdade. Além de Tomé, Filipe também mostrou que não sabia quem Jesus realmente era e o que significava conhecer o Pai. Filipe disse: “... Senhor, mostra-nos o Pai, e isso nos basta.” João 14:8. Quantas pessoas hoje tentam conhecer a Deus sem observar Jesus e Seus caminhos? Em outras palavras, Filipe estava dizendo - Jesus, não precisamos passar por todos esses ensinamentos e situações com você para conhecer a Deus, apenas mostre-O para nós, não fale sobre Ele, mostre-nos. Então, Jesus respondeu a Filipe dizendo: “Estou há tanto tempo com vocês, e você ainda não Me conhece, Filipe? Aquele que me viu, viu o Pai; então como você pode dizer: 'Mostra-nos o Pai'? Você não crê que Eu estou no Pai, e o Pai em Mim? As palavras que eu vos digo, não as digo de Mim mesmo; mas o Pai que habita em Mim faz as obras. Creiam em Mim que Eu estou no Pai e o Pai em Mim, ou então creiam em Mim por causa das próprias obras. “Em verdade, em verdade vos digo que aquele que crê em Mim, as obras que Eu faço, ele também as fará; e obras maiores do que estas, porque Eu vou para Meu Pai. E tudo quanto pedirdes em meu nome, eu o farei, para que o Pai seja glorificado no Filho. Se pedirdes alguma coisa em meu nome, eu o farei." João 14: 9-14. Meu amigo, a maneira de conhecer a Deus é primeiro conhecer Jesus e continuar a conhecê-Lo através da intimidade. Jesus é a imagem do Deus invisível (Colossenses 1:15).

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